Os crimes cibernéticos tem sido um dos assuntos mais discutidos em rodas de conversas na cidade. São diversas modalidades que tem chamado a atenção no município.
A Polícia Civil apreendeu um celular e conduziu um suspeito de 38 anos para a delegacia. Segundo a polícia, o suspeito teria criado um perfil fake, utilizando imagens de uma mulher (vítima), para marcar encontros com homens altas horas das madrugadas.
A vítima durante mais de trinta dias sofreu com pessoas batendo em sua porta durante as madrugadas por encontro que ela não marcou.
De acordo com o delegado Paulo Henrique de Oliveira, o suspeito usava o perfil com o nome verdadeiro da vítima. Em alguns casos, ele marcava encontros e dava o endereço da mulher.
A vítima sem entender, passou a questionar as pessoas que a procurava, e foi aí que descobriu um Instagram com suas fotos e nome. De imediato procurou a delegacia para relatar o que vinha sofrendo durante as madrugadas.
“Após complexa investigação tecnológica e digital, conseguimos apreender o celular usado no crime e identificar o falso usuário”, salientou Paulo Henrique.
O investigado responde o crime em liberdade e as contas falsas serão canceladas e excluídas em decorrência de decisão judicial. Ainda segundo Henrique, a Polícia Civil dará continuidade no inquérito policial.
Outro crime cibernético que chamou a atenção da sociedade brumadense foi contra uma influencer. Segundo a polícia, um homem de 25 anos foi suspeito de criar perfil falso no Tinder e WhatsApp.
De acordo com a polícia, o suspeito negociava supostas fotos íntimas e nudes da influencer em troca de valores a serem transferidos via PIX.
O criminoso utilizava fotos da vítima, sem a sua autorização, em dois perfis de whatsapp. Ainda segundo a polícia, o golpista criou perfil falso no aplicativo de relacionamentos Tinder, usando uma foto da vítima.
A influencer descobriu o golpe após receber mensagens no seu Instagram pessoal, onde ouviu os relatos. A Polícia Civil conseguiu identificar e localizar o suspeito através da investigação policial.
Nas rodas de conversas no município só falam nos crimes e golpes cibernéticos. O delegado afirmou que dará continuidade nas investigações e que outras pessoas podem ser identificadas durante o inquérito policial.
A Polícia Civil não confirma, mas fonte extraoficial relatam que existem outras investigações na mesma linha e que, nos últimos dias, outras vítimas estão tomando coragem e procurando a polícia para denunciar casos semelhantes.