6 de dezembro de 2015
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A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) possui atualmente alguns “alvos” na área de terrorismo, pessoas que são acompanhadas e monitoradas com atenção “porque sobre elas pesa algum tipo de suspeição” de que possam se envolver mais ativamente, cooptar ou fornecer alguma forma de apoio a ações no país, informou o diretor-geral da agência, Wilston Trezza. Entre os perfis que preocupam a Abin está o de pessoas que demonstram interesses por grupos de terroristas, como o Estado Islâmico, por meio de redes sociais. “E não [são] poucos, muitos. Alguns se envolvem um pouco mais”, diz Trezza. “O acesso as redes sociais hoje é uma parte considerável do dia a dia de todas as pessoas. E há pessoas que se interessam, por curiosidade, ou desperta o interesse, alguns se envolvem um pouco mais. Mas o fato de estarem acessando o site e fazendo contatos internacionais não significa que passaram a ser uma ameaça para o país”, explica. Outro foco de atenção são estrangeiros que passam pelo país ou imigrantes, como. Conforme o diretor-geral da Abin, “é natural” que haja perigo de que, entre os refugiados possa haver integrantes dest
. “Temos hoje esse fluxo migratório muito grande. Assistimos pela televisão as pessoas tentando entrar em outro país a pé. Uma infinidade de pessoas, crianças, adultos, idosos e um controle absolutamente eficaz é difícil. Mas é possível que entre duas, três, quatro, cinco mil pessoas se dirigindo para determinada localidade, alguém seja integrante de alguma organização terrorista”, afirmou o diretor-geral da Abin, Wilson Trezza, em Brasília. Após os ataques em Paris, na França, reivindicados pelo Estado Islâmico e que deixaram ao menos 129 mortos e mais de 350 feridos, a Abin começou um trabalho de conscientização junto à iniciativa privada sobre a importância do tema, em especial devido à preparação para as Olimpíadas, que serão realizadas no Rio de Janeiro em 2016.