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5 de junho de 2024
Bahia

Adolfo diz que Assembleia “não precisava” de G10, mas vê Coronel com “todo o cacife para liderar”

“Todo dia a gente vê nascer um G na Casa”, iniciou Adolfo Menezes (PSD), presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), ao ser questionado sobre a criação mais recente de um bloco que se autointitula G10.

Diferente dos demais, que se limitavam à mera união de deputados, o novo agrupamento tem o apadrinhamento e liderança do senador Angelo Coronel (PSD), que também já presidiu a Assembleia.

“Vejo com naturalidade, é G7, G5, G10, então todo dia a gente vê nascer um G na Casa, faz parte da democracia, é normal. Coronel é senador da República, então tem todo o cacife para liderar. Não precisava, mas…até porque cada deputado da Casa tem os seus partidos, tem os líderes”, analisou Adolfo Menezes.

“O G10 reúne cinco deputados do PP, Antônio Henrique Jr., Niltinho, Nelson Leal, Hassan e Felipe Duarte; dois do PL, Vitor Bonfim e Raimundinho da JR; Laerte do Vando, do Podemos; e Luciano Araújo, do Solidariedade. Além de Angelo Coronel Filho (PSD).

Mas como mostrou este Política Livre, a “bancada de Coronel” tem potencial de crescimento, já que pode atrair os deputados dos PSD e outros governistas insatisfeitos, podendo virar G20 e controlar metade da base na Assembleia.

“No caso aqui do nosso partido tem o presidente, senador Otto Alencar, tem a liderança da deputada Ivana, mas faz parte desses movimentos, é natural”, completou Adolfo, ao sinalizar que não via necessidade dessa formação.