Há cerca de duas semanas, o advogado-geral da União (AGU) André Mendonça relatou a dois senadores e a deputados representantes da bancada evangélica uma importante conversa que teve recentemente com o presidente Jair Bolsonaro. Nela, disse ter recebido a garantia de que será mesmo indicado para a próxima vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), a ser aberta em julho com a aposentadoria compulsória do decano da Corte, Marco Aurélio Mello. É o que mostra a revista “Veja”.
Bolsonaro, que havia prometido publicamente indicar não só um “terrivelmente evangélico” mas um pastor, também instruiu Mendonça a minar possíveis resistências políticas e procurar apoios no Congresso, em especial no Senado, onde, se indicado, será submetido a uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e terá seu nome apreciado no Plenário da Casa. A tarefa já foi colocada em prática, e ele passou a agendar reuniões com parlamentares e caciques partidários.