16 de julho de 2016
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FOTO: BRUMADO ACONTECE
O empresário Alexandre Margotto, preso no início do mês na Operação Sépsis e apontado por investigadores como operador do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB), começou as tratativas para um acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato. De acordo com informações do Estadão, Margotto explicou à membros da Procuradoria-Geral da República (PGR) os detalhes que tem a respeito das negociações envolvendo políticos e autoridades que frequentavam o escritório que mantinha com o corretor Lúcio Funaro. Entre as pessoas citadas está o ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima (PMDB), ex-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal. O político baiano foi vice da Caixa de março de 2011 a dezembro de 2013. Além de ministro da Integração durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre 2007 e 2010. Margotto é acusado, de acordo com a publicação de São Paulo, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de receber parte das propinas supostamente pagas por empresas a Cunha e Funaro, em troca da liberação, pela Caixa, de investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). À reportagem, Geddel confirmou as visitas feitas ao escritório do acusado, mas não detalhou os assuntos tratados nos encontros com o corretor a quem se referiu como “conhecido”.