Um dos 10 senadores com maior número de ausências desde o início da atual legislatura (em 2015), conforme levantamento do G1, Otto Alencar (PSD) disse que “raramente” falta a uma sessão. “São 32 sessões em que eu não compareci. Eu me operei de novembro para cá três vezes e só apresentei atestado de uma cirurgia. Outros dois não apresentei. Aqui, eu sou presidente do PSD da Bahia, quando eu falto, é porque estou em atividade no interior, tem problemas de voo também às vezes. O maior partido aqui da Bahia é o meu”, disse o pessedista ao portal. É interessante ressaltar que ausência e falta são contabilizadas de forma diferente pelo Senado. A primeira não provoca corte salarial, já a segunda, sim. O ranking divulgado pelo G1 diz respeito a ausências. Otto declarou ainda que às vezes acompanha “o governador em obras, temos o PSD jovem. Tenho 90 prefeitos na Bahia. Na PEC da Vaquejada, por exemplo, eu fui a Sergipe, Alagoas, Pernambuco, fui com recursos próprios, nunca apresentei uma nota de refeição pra ser indenizado. Não sou de faltar às matérias mais importantes. A atividade parlamentar da gente muitas vezes não é só no plenário”,Na lista, o parlamentar baiano aparece em décimo lugar com 32 ausências, precedido por Zezé Perrella (MDB-MG), Jader Barbalho (MDB-PA), Magno Malta (PR-ES), Gladson Cameli (PP-AC), Renan Calheiros (MDB-AL), Fernando Collor (PTC-AL), José Maranhão (MDB-PB), Omar Aziz (PSD-AM) e Rose de Freitas (Pode-ES). A senadora Lídice da Mata (PSB), não compareceu em 21 ocasiões. Suplente de Walter Pinheiro (sem partido), Roberto Muniz (PP) deixou de comparecer em 12 dias.
Matéria atualizada às 15h40 para retificar a informação de que ausências e faltas são contabilizadas de forma diferente pela Casa Alta do Congresso Nacional.