Foto Rede AconteceA aviação comercial brasileira tem registrado um prejuÃzo diário de R$ 50 milhões desde o inÃcio da greve de caminhoneiros no paÃs, na segunda-feira passada (21). A estimativa é da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), que reúne as quatro principais companhias -Avianca, Azul, Gol e Latam-, que respondem por 99% do transporte aéreo comercial no paÃs. Os custos envolvem cancelamentos, pousos técnicos para reabastecimento, no shows e atendimento de passageiros que deixaram de embarcar nas aeronaves.
Em nota divulgada na noite desta segunda-feira (28), a associação afirma que “mais de 270 voos foram cancelados e outros alterados nos mais diversos aeroportos do paÃs”. Ainda segundo a associação, os cancelamentos devem continuar a ocorrer nos próximos dias, à s vésperas do feriado de Corpus Christi, que começa na quinta-feira (31). “Apesar de a maior parte da malha aérea permanecer em operação, os cancelamentos e mudanças de horários deverão continuar a acontecer, sem previsão de normalização, por causa da não reposição ou total ausência de combustÃvel em aeroportos menores espalhados pelo paÃs”, diz o comunicado.
O aeroporto de BrasÃlia foi um dos mais afetados na semana passada. Nesta segunda-feira, após a chegada de 25 caminhões-tanque, a concessionária Inframerica informou que o aeroporto opera com 55% do nÃvel de combustÃvel, mas se mantém em estado de atenção e com abastecimento restrito. As companhias aéreas recomendam que o passageiro que tem voo marcado para os próximos dias entre em contato com a empresa para checar o status do voo. Taxas de remarcação e cancelamento não estão sendo cobradas por Avianca, Azul, Gol e Latam.