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10 de abril de 2018
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Bancada da oposição perde um deputado; DEM cresce e é o segundo partido na ALBA

Foto Rede Acontece

Foto Rede Acontece

As oposições ao governador Rui Costa (PT) ainda não alinharam os discursos após a desistência do líder, prefeito de Salvador ACM Neto (DEM), em disputar a eleição de outubro contra o petista. O grupo tem dois pré-candidatos ao governo: José Ronaldo (DEM) e João Gualberto (PSDB). O anúncio da defecção do presidente nacional do DEM um dia antes do fechamento da janela partidária (7 de abril), no entanto, não provocou grande alteração no projeto planejado para a composição no Legislativo, embora tenha perdido um deputado da bancada de oposição. A base governista de Rui Costa (PT) ficou com 43 deputados e a oposição, sem Samuel Júnior, atualmente conta com 20 cadeiras no Legislativo estadual. Por outro lado, o Democratas foi o partido que mais recebeu novos deputados estaduais durante a janela de migração partidária. Foram quatro novos parlamentares que ingressaram na legenda, que agora tem a segunda maior bancada da Assembleia Legislativa, com dez representantes. Interessante é que antes desta janela o DEM já havia atraído Alan Sanches para a fileira. O ex-presidente da Câmara de Salvador foi eleito pelo PSD. Por outro lado, havia perdido Targino Machado que estava no PPS, mas voltou para o partido pelo qual foi

A legenda do prefeito de Salvador fica atrás do PT em número de parlamentares. O partido do governador Rui Costa elegeu, em 2014, 11 deputados. Atualmente, tem 12. Bira Coroa assumiu o mandato definitivamente em 2017 quando Robério Oliveira renunciou para gerir a prefeitura de Eunápolis.

Robério foi eleito pelo PSD, mas estava na mesma coligação petista. Outro pessedista eleito prefeito foi Rogério Andrade em Santo Antônio de Jesus, no seu lugar entrou a vice-prefeita de Lauro de Freitas, Mirela, também do PSD.

O partido presidido pelo senador Otto Alencar tem, após o fechamento da janela migratória, nove deputados. Elegeu oito em 2014, perdeu Alan Sanches que foi para o DEM em 2015, ganhou Alex da Piatã que veio do PMDB no mesmo período, depois elegeu dois prefeitos, sendo que um deles foi substituído por uma correligionária e na janela recebeu outros dois deputados.

Manasses e Alan Castro se filiaram ao partido neste mês de abril. Para o restante da atual legislatura o partido ficou com a terceira maior bancada, tendo nove deputados entre os 63 do Palácio Luís Eduardo Magalhães. O presidente da Casa, Angelo Coronel, é do PSD.

Ainda na base de sustentação do governo Rui Costa, o PP recebeu dois novos parlamentares. Alex Lima e Nelson Leal, ex-Podemos e ex-PSL, respectivamente, ingressaram na legenda presidida pelo vice-governador João Leão. Ambos já estavam na base. Os pepistas são sete e ocupam a quarta posição em número de deputados na Assembleia.

O PDT recebeu o único deputado que mudou de “lado”. Samuel Júnior saiu do PSC para integrar a base governista definitivamente nesta janela. Ligado à Igreja Assembleia de Deus, o deputado assumiu a cadeira após a saída de Bruno Reis e Vando, PMDB e PSC, respectivamente. Heber Santana também subiu com a renúncia dos titulares.

O partido presidido pelo deputado federal Félix Mendonça na Bahia também passou por mudanças desde a última eleição. A começar pela saída de três dos cinco eleitos em 2014. Apenas Roberto Carlos e Vitor Bonfim permaneceram até a abertura da janela.

Marcelo Nilo, Paulo Câmera e Euclides Fernandes saíram para o PSL. Apenas Euclides voltou neste último mês. Vitor Bonfim e Paulo Câmera mudaram ao PR. Nilo já havia deixado a legenda para o PSL e agora está no PSB.

O PDT tem três parlamentares, mesmo número de deputados do PSB que elegeu dois (Fabíola Mansur e Marquinhos Viana) e ganhou Marcelo Nilo. O PR, que elegeu apenas Reinaldo Braga, chegou a ficar sem representação quando o decano da Casa migrou para o PSL, agora o recebeu de volta com outras duas “aquisições”: Vitor Bonfim e Paulo Câmera, e também tem três.