O Brasil termina 2018 como o oitavo país em número de assassinatos de jornalistas no mundo até o momento. No total, foram quatro mortes, mesmo número registrado nas Filipinas. Os dados foram divulgados ontem (17) pela entidade Press Emblem Campaign (PEC), com sede na Suíça. Os profissionais assassinados no Brasil foram Ueliton Bayer Brizon, do Jornal de Rondônia; Jefferson Pureza Lopes, da rádio Beira Rio FM de Goiás; Jairo Sousa, da Rádio Pérola do Pará; e Marlon Carvalho, das rádios Gazeta/Jacuipe, na Bahia. No total, em todo o mundo, foram registrados 113 assassinatos de jornalistas em 2018. O número é 14% maior do que o de 2017. O maior número de vítimas foi registrado no Afeganistão e no México, cada um com 17 casos. Na Síria, foram onze mortos, enquanto o Iêmen e a Índia registraram oito. Nos Estados Unidos, foram seis mortos. Já no Paquistão, cinco jornalistas foram assassinados. A estimativa da PEC é de que, em uma década, 1,2 mil jornalistas foram mortos em todo o mundo cumprindo sua missão de informar.