7 de junho de 2016
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Foto Brumado Acontece
A oferta interna de energia no Brasil registrou, em 2015, o equivalente a 299,2 milhões de toneladas de petróleo. Deste total, 41,2% correspondem à energia renovável – como energia eólica, biocombustÃveis (etanol e biodiesel), biomassa, hidroelétricas, entre outros. Em relação a 2014, essa base energética era de 39,4% da capacidade do PaÃs. O indicador é superior ao verificado nos paÃses desenvolvidos, que têm apenas 9,4% de renováveis. Os dados são da Resenha Energética Brasileira de 2016, documento organizado pelo Ministério de Minas e Energias e publicado recentemente. A pesquisa mostra, também, as vantagens comparativas do Brasil na oferta de energia elétrica, com uma proporção de 75,5% de renováveis. Nos paÃses desenvolvidos o indicador é de 23,1% e nos demais paÃses, 22,5%.  O alto nÃvel de renováveis permite ao Brasil um outro destaque, o de baixo indicador de emissões de CO2 por unidade de energia consumida. Em tCO2/tep (tonelada equivalente de petróleo), o indicador do Brasil é de 1,56, contra 2,25 nos paÃses desenvolvidos, e de 2,35 na média mundial. Na matriz dos transportes, o PaÃs registrou a participação de 21,4% de etanol e biodiesel. Nos paÃses desenvolvidos, a bioenergia participava com apenas 4,1% em 2015, e nos demais paÃses, a participação era ainda menos expressiva: 0,8%. Na indústria, as vantagens comparativas do Brasil são também expressivas, mostrando uma participação de bioenergia sólida de 39,2% em 2015, contra 9,9% nos paÃses desenvolvidos, e de 5,3% nos demais paÃses. Os usos de bagaço de cana para calor de processo na produção de açúcar, da lixÃvia na produção de celulose, do carvão vegetal na produção de ferro-gusa, e de lenha na indústria de cerâmica, são os principais indutores do alto indicador brasileiro.