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26 de agosto de 2020
Brumado

Brumado perdeu mais de 1.200 postos de trabalho nos últimos cinco meses

Foto Sudoeste Acontece

O Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged) divulgou na última sexta-feira (21), os dados refentes a contratações e admissões de trabalhadores formais. Embora o país e o Estado da Bahia tenha retomado a criação de vagas após quatro meses de queda, o município de Brumado entrou no quinto mês consecutivo com saldo negativo na geração de empregos.

Desde março, 1.260 pessoas perderam o emprego no município. Isso significa que 9,15% de todas as vagas existentes em Brumado foram fechadas no período, uma média de 8,4 carteiras assinadas que receberam baixa por dia. Foram 1.204 admissões contra 2.464 demissões.

Nos meses de janeiro e fevereiro, antes da crise econômica decorrente da pandemia do coronavírus, foram criadas 413 novas vagas. Em relação ao final de 2019, quando foram criadas 1.34 cagas, 847 postos deixaram de existir.

Ao contrário do que ocorreu na maioria das cidades brasileiras nos últimos meses, não foram os setores de comércio e serviços os que mais demitiram. A construção civil foi o setor que mais impactou na oferta de emprego formal em Brumado. Do total de vagas fechadas, 750 deixaram de existir no setor em questão, o que corresponde a 59,5% do total.

A maior parte das demissões, 646, ocorreu em obras de infraestrutura, como construção de parques eólicos, Ferrovia de Integração Oeste-Leste e demais obras públicas concluídas os descontinuadas. As áreas de construção de imóveis e serviços especializados perderam 104 vagas no período.

O setor de serviços foi o segundo mais impactado, com 264 demissões (21%) nos cinco meses em questão. O ramo educacional, especificamente a área voltada para treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial, foi o mais afetado, com 181 demissões. Já o setor de alojamento e alimentação, incluindo bares, restaurantes, lanchonetes, hotéis e pousadas, tiveram diminuição de 73 vagas no período.

Por fim, o comércio perdeu 140 postos (11%) e o setor industrial perdeu 108 empregados (8,5%). Já o setor agropecuário registrou estabilidade, com a criação de duas novas vagas no período.


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