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7 de abril de 2022
Brumado

Brumado: Prefeito lamenta acabar com Escola em Tempo Integral e culpa vereadores oposicionistas

Por Washington Tiago

Foto Sudoeste Acontece

O imbróglio da Escola em Tempo Integral no município de Brumado pode estar perto do fim. O prefeito Eduardo Lima Vasconcelos, ameaçou na noite desta quarta-feira (7), voltar ao tempo normal. “Vamos ter que acabar com as escolas em tempo integral e a culpa é dos vereadores oposicionistas, que só sabem fazer politicagem”, acusa o gestor.

Vasconcelos acusa os vereadores oposicionistas como os responsáveis caso tenham mesmo que acabar com as escolas em tempo integral no município.

Em fevereiro deste ano, o gestor encaminhou a casa legislativa, um Projeto de Lei que revoga a Lei Municipal nº 1.893, a qual alterou e acrescentou os dispositivos da Lei nº 1.752, de 30 de junho de 2015, mas até o momento a presidente da casa, Verimar Dias (PT), não colocou em votação. O projeto chegou a constar em pauta, mas foi retirado pela presidência.

O prefeito ainda diz que existe um clamor popular e cita por exemplos mães que deixam seus filhos nas creches para trabalhar, além das refeições que acabam sendo um complemento para os lares mais carentes.

Vasconcelos ressalta ter que demitir mais de 500 pais de famílias que trabalham diretamente envolvidos no ensino em tempo integral.

Entenda o caso

A briga da Escola em Tempo Integral começou logo após a base do prefeito na gestão passada rachar. Na sequência, veio processo de impeachment contra Vasconcelos, que foi acatado por vereadores, porém, menos de dois meses após o pedido, carinhosamente o processo foi arquivado.

O prefeito sofria com grandes desgastes às vésperas das eleições 2020, a oposição que na época era maioria reinou na câmara e contrariando até mesmo o que eles tinham votado, foi recolocado projetos de leis como licença maternidade, que antes, os mesmos vereadores tinham diminuído o tempo, votaram para aumentar.

Da mesma forma, foi aprovada Lei nº 1.893/2020, de 22 de julho de 2020, que altera e acresce dispositivos, diminui o tempo de permanecia dos alunos de 9h30 para 7h, ou seja, das 7h às 16h30.

O prefeito ainda diz que existe um clamor popular e cita por exemplos mães que deixam seus filhos nas creches para trabalhar, além das refeições que acabam sendo um complemento para os lares mais carentes.

Lima ainda fez menção de ter que demitir mais de 500 pais de familias que trabalham diretamente envolvidos no ensino de tempo integral, caso tenha que acabar com o projeto.