O Conselho de Administração de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (18), com restrições, a venda da Liquigás pela Petrobrás. O ativo será repasssado para Itaúsa, Copagaz e Nacional Gás Butano (NGB) por R$ 3,7 bilhões, em valor a ser ajustado ao final da transação.
As restrições foram impostas porque a Liquigás e NGB – envolvidas no negócio -, Supergasbrás e Ultragaz concentram 80% do mercado brasileiro de distribuição de GLP. Presente na Liquigás, a Nacional Gás Butano teria participação em duas das quatro gigantes.
Por isso, a venda da Liquigás será divida em três momentos. No primeiro, Itaúsa, Copagaz e NGB adquirem a empresa da Petrobrás. Na sequência, NGB e Copagaz vão constituir uma nova empresa, composta por ativos da Copagaz e da Liquigás que serão transferidas para a Nacional Gás Butano.
Os ativos envolvidos estão espalhados pela Bahia e mais os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. Nesta fase, a NGB se desvinculará da gigante Liquigás.
No terceiro ato da transação, ativos da Liquigás e da Copagaz constituirão uma segunda empresa, que será transferida para a Fogás.