Pesquisa Quaest encomendada pela TV Bahia e divulgada na noite desta terça-feira (17) aponta vitória de Bruno Reis (União Brasil) no primeiro turno das eleições de Salvador. Candidato à reeleição, o prefeito pontua 74% das intenções de votos válidos (cenário estimulado – quando o entrevistador apresenta os nomes dos candidatos).
O índice é maior do que o apurado pelo instituto na primeira edição, publicada em 27 agosto, quando o Bruno Reis pontuou 66% das intenções de voto. Candidato pelo MDB, o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) aparece com 6%, o que representa queda de 3% em comparação com a amostragem anterior, quando teve 9%.
O candidato Kleber Rosa (PSOL) se mantém na terceira posição, com 4% das intenções de voto, mesmo percentual da primeira pesquisa. Considerando a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, Geraldo, Kleber Rosa e Victor Marinho (PSTU) – que pontuou 1% – estão tecnicamente empatados.
Os candidatos Giovani Damico (PCB), Eslane Paixão (UP) e Silvano Alves (PCO) não pontuaram na amostragem divulgada nesta terça. Na pesquisa de agosto, eles pontuaram 1% das intenções de voto.
No levantamento publicado hoje, os indecisos somaram 6% (eram 5% na pesquisa anterior). Outros 9% declararam votos brancos e nulos ou não vão votar, índice que era de 12% na primeira pesquisa.
O instituto Quaest diz que ouviu 900 pessoas com 16 anos ou mais; a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, com 95% de nível de confiança. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BA-01787/2024.
Confira abaixo os números do cenário espontâneo (quando os nomes dos candidatos não são apresentados
Bruno Reis: 47% (eram 29% na pesquisa anterior)
Geraldo Júnior: 3% (mesmo índice da pesquisa anterior)
Kleber Rosa: 3% (1% na pesquisa anterior)
Giovani Damico: não pontuou nas duas pesquisas
Eslane Paixão: não pontuou nas duas pesquisas
Silvano Alves: não pontuou nas duas pesquisas
Victor Marinho: não pontuou nas duas pesquisas
Indecisos: 43% (eram 63% na pesquisa anterior)
Branco/Nulo/Não vai votar: 4% (mesmo índice da pesquisa anterior)
O próximo debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo será nesta na terça-feira (17), na RedeTV. No entanto, temendo uma nova confusão entre o candidato do PSDB, José Luiz Datena e Pablo Marçal, do PRTB, a emissora achou prudente afixar as cadeiras no chão com parafusos. No último domingo (15), Datena arremessou uma cadeira contra Marçal no debate realizado pela TV Cultura.
Mesmo com ânimos ainda aflorados, os candidatos confirmaram presença. As campanhas de Datena e Marçal atestaram a presença de ambos no evento. A contratação de seguranças para acompanhar o debate dentro do estúdio também está sendo cogitada.
Regras do debate – O debate terá a duração de duas horas e será dividido em cinco blocos. Segundo a Rede TV, as regras do debate não foram alteradas após o caso de agressão. A única mudança foi a fixação das cadeiras do estúdio com parafusos.
Os candidatos que não cumprirem as regras previamente acordadas serão advertidos e, se reincidentes, poderão ser suspensos do bloco. Caso voltem a descumprir as diretrizes, poderão ser convidados a se retirar, inclusive com o uso de seguranças se necessário.
Além do debate desta terça, há outros quatro encontros programados até o primeiro turno das eleições. Tanto Datena quanto Marçal devem estar presentes, segundo suas assessorias.
Em uma carreata realizada neste domingo (15), com a participação do vice-presidente nacional do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto – o candidato a prefeito de Camaçari, Flávio Matos (União Brasil), arrastou uma multidão da Av. Luís Eduardo Magalhães até a Piaçaveira.
Durante todo o percurso eram nítidos o carinho das pessoas e o olhar de esperança em um candidato que tem o nome limpo na política e apresenta as melhores propostas para a cidade. Formando um verdadeiro tapete, a onda azul tomou conta das ruas.
Dona Neiva, moradora da Piaçaveira afirmou que aposta em Flávio para fazer a transformação que Camaçari precisa. “Meu voto é certo, 44. A gente tem que continuar o trabalho que Elinaldo começou, vamos pra frente com o novo, com certeza”.
No final do percurso, Flávio comentou o sentimento de gratidão pela grande presença da população no ato político. “Foi uma festa linda do começo ao fim, temos a certeza que Camaçari já escolheu o rumo que vai seguir e nós vamos fazer uma gestão como Camaçari nunca viu. Agradeço a cada pessoa que caminhou comigo e que confia na construção de um novo futuro para a cidade”.
Além de ACM Neto e Flávio, a carreata contou com a presença do prefeito Elinaldo e da candidata a vice-prefeita, Professora Angélica (PP).
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou até o momento 37.064 denúncias de propaganda irregular nas eleições de 2024, todas enviadas por meio do aplicativo Pardal. Esta ferramenta gratuita, desenvolvida pela Justiça Eleitoral, permite aos cidadãos reportar infrações de maneira prática e acessível.
A grande novidade para esta eleição é a inclusão de uma nova funcionalidade no aplicativo Pardal, que possibilita a denúncia de irregularidades nas campanhas eleitorais realizadas na internet. A inovação visa melhorar a fiscalização e garantir mais transparência nas campanhas digitais.
São Paulo lidera o número de denúncias, com um total de 7.228 registros. Minas Gerais vem em segundo lugar com 4.543 denúncias, seguido por Pernambuco com 3.451. Em contraste, os estados com menor número de denúncias são Roraima (26), Amapá (48) e Tocantins (103).
Analisando os tipos de denúncias, a maioria dos relatos refere-se a candidatos a vereador, seguidos pelos candidatos a prefeito, partidos/coligações/ Federações, e vice-prefeitos. O Pardal Móvel, a versão do aplicativo para smartphones e tablets, facilita a denúncia de propaganda irregular, tanto na internet quanto em outras mídias.
De acordo com as estatísticas, 11% das denúncias são relacionadas à propaganda na internet, enquanto 89% referem-se a propagandas em vias públicas e outros meios tradicionais.
Durante o debate para a Prefeitura de São Paulo, transmitido pela TV Cultura no domingo (15), José Luiz Datena (PSDB) agrediu o candidato Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira, após a agressão o debate foi imediatamente interrompido.
O conflito começou quando Marçal questionou Datena sobre sua candidatura e citou uma denúncia de assédio sexual contra o apresentador. “A gente quer saber que horas você vai parar, já abandonou entrevista chorando. Você que é um cara que só fala quando tem uma televisãozinha escrevendo ali. Que horas o Datena vai parar com essa palhaçada que ele tá fazendo aqui?”, afirmou Marçal.
Datena respondeu às acusações, dizendo: “A acusação que você fez sobre mim eu já, repito, não foi investigada porque não havia provas. Foi arquivada pelo Ministério Público”, disse. “O que você fez comigo hoje foi terrível. Espero que Deus lhe perdoe. Você me pediu perdão anteontem. Eu te perdoei.” respondeu o tucano.
Em sua réplica, Marçal provocou Datena chamando ele de “arregão” e lembrou um incidente anterior: “Você não respondeu à pergunta. A gente quer saber. Você é um arregão. Você atravessou o debate esses dias para me dar tapa e falou que você queria ter feito. Você não é homem nem para fazer isso. Você não é homem,” afirmou Marçal.
O clima esquentou quando Datena, em um ato de descontrole, agrediu Marçal com uma cadeira. O debate foi interrompido e, ao retomar, o moderador Leão Serva anunciou a expulsão de Datena do evento.
Serva também informou que Marçal havia saído do debate para buscar atendimento médico devido ao mal-estar causado pela agressão e que ele receberia uma advertência por suas ofensas verbais. O debate prosseguiu com a presença dos outros candidatos.
Marçal hospitalizado
A equipe de Pablo Marçal informou que o candidato foi levado ao Hospital Sírio-Libanês, onde foi diagnosticado com uma fratura em uma costela. Marçal passou a madrugada desta segunda-feira (16) em observação.
“Pablo Marçal está ferido, com suspeita de fraturas na região torácica e muita dificuldade para respirar. Esperamos que as medidas judiciais cabíveis sejam tomadas.”, escreveu a equipe do empresário.
A equipe também informou que Marçal recebeu medicação e foi submetido a exames, incluindo uma tomografia. Além disso, um advogado do candidato se dirigiu à Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência contra Datena.
O ex-ministro Geddel Vieira Lima voltou a comentar uma possível derrota do líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento, na briga pela presidência Câmara, no ano que vem.
Em seu perfil no Instagram, o emedebista disse que não acredita que seu partido apoiará a candidatura de Elmar, ficando com o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), provável nome escolhido pelo atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para ser seu sucessor.
Além, disso, Geddel deixou a entender que o ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, estaria satisfeito com a possível derrocada de Elmar Nascimento. “E quem acredita nisso? Hoje é dia de muito champagne no Corredor da Vitória.”, escreveu o ex-ministro.
A juíza Adriana Silveira Bastos, da 64ª Zona Eleitoral de Guanambi, na região sudoeste da Bahia, decidiu, na quarta-feira (11), manter a multa aplicada à vereadora Edmiria de Cassia Souza Paes, conhecida como Míria Paes (Avante), por no valor de R$ 5.320,50.
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Ela foi multada por prática de conduta vedada, utilizando evento esportivo patrocinado pela Prefeitura para autopromoção, com divulgação nas redes sociais, em um evento realizado no Distrito de Morrinhos, zona rural da cidade.
A candidata recorreu da decisão com embargos de declaração, alegando que a sentença foi omissa, no entanto, a magistrada não deu provimento aos embargos, justificando que não houve omissão na sentença, dado que apresenta os fatos e a aplicação da norma legal, bem assim a consequência sancionatória ao ilícito praticado.
“Não cabe em sede de embargos de declaração rediscutir o mérito da causa, inexistindo omissão, obscuridade ou contradição a ser sanada na sentença embargada. Portanto, a pretensão da embargante em ver reformada a sentença, não pode se dar pela via dos embargos de declaração, devendo a mesma socorrer-se das medidas legais previstas na legislação vigente. Ante o exposto, conheço dos embargos e nego-lhes provimento, mantendo a decisão em seus termos”, sentenciou.
Além da multa aplicada, a parlamentar foi obrigada a remover postagens.
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE/BA) aplicou multa de R$ 5 mil, pela prática de propaganda extemporânea, ao candidato a prefeito de Pindaí, na região sudoeste da Bahia, João Evangelista Pereira, popularmente conhecido como João Veiga(PP).
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No dia 27 de julho, João Veiga (PP) desfilou com os apoiadores pelas ruas da cidade, realizando carreta e motociata, inclusive com locutor animando os apoiadores. O ato configurou propaganda extemporânea com base no ART. 36 , § 3º , DA LEI n. 9.504 /97. CARREATA. AGLOMERAÇÃO.
No dia 16 de agosto, a juíza Lázara Cristina Gonçalves Tavares de Souza, da 117ª Zona Eleitoral, julgou improcedente o pedido da Coligação “Avante Pindaí”, a ação contra João Veiga Pereira e sua vice Maria das Graças Amaral da Silva Pinheiro.
Na decisão, a magistrada julgou o pedido improcedente, afirmando não vislumbrar nenhum dos motivos elencados. “Do conjunto probatório trazido aos autos, não se percebe o pedido explícito de votos, um pré-requisito indispensável para a aplicação do quanto disposto no art. 36-A, da Lei 9.504/1997.
Diante da decisão da juíza Lázara Cristina Gonçalves Tavares de Souza, a coligação Avante Pindaí recorreu. O desembargador Moacyr Pitta Lima, etendeu que houve propaganda antecipada, com carro de som, passeata e carreata, resultando na Propaganda Eleitoral Extemporânea. Ele manteve-se–se a condenação do agravante ao pagamento de multa de R$ 5.000,00 pela prática de propaganda extemporânea.
Na decisão, ele cita que houve realização de um grande ato de campanha pelas ruas da cidade, inclusive com a utilização de carro de som do tipo “paredão”, o que não é permitido antes do período autorizado para a propaganda eleitoral.
A jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é pacífica no sentido de que a realização de passeatas, carreatas ou qualquer evento público com fins eleitorais antes do período legal configura propaganda antecipada vedada.
O vice-governador da Bahia e candidato a prefeito de Salvador, Geraldo Júnior (MDB) prometeu durante entrevista concedida na noite desta quarta-feira (11) para Rádio Educadora FM, que se eleito não irá privatizar o serviço na capital baiana.
“Água é vida, água é saúde e nós não vamos privatizar o fornecimento de água e esgoto na cidade do Salvador. Eu já estou garantindo isso. Nós vamos estabelecer com a Embasa e com o Governo do Estado parcerias”, afirmou o emedebista.
O postulante ao Palácio Thomé de Souza, ainda afirmou que a pauta não tem sido tratada da maneira adequada pelo atual prefeito, mas assegurou que, caso eleito, trará exemplos de sucesso obtidos pela gestão estadual, mantendo água e esgoto como bens públicos, acessíveis para toda a população de Salvador.
“Nós não podemos esquecer do bem mais precioso, que é a água. Tenta, o prefeito, fazer à semelhança do que está fazendo ele e o seu chefe político, aqui na cidade do Salvador. Eles venderam a cidade, colocaram a cidade em liquidação, desafetando áreas públicas para especulação imobiliária, não para o fim social, não para construção de escolas, não para construção de creches, não para construção de hospitais”, criticou Geraldo Jr.
“O sistema de saneamento de água e esgoto, nós tivemos avanço desde o primeiro governo de Jaques Wagner (PT), hoje senador da República; do governador Rui Costa, hoje ministro; e do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Ele estabeleceu prioridades para água, para o esgoto, mas acima de tudo para a vida das pessoas”, acrescentou o candidato a prefeito.
A oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso Nacional fez alterações no texto que pede o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A nova versão pede a busca e apreensão e a quebra de sigilo do celular do magistrado.
O documento pede a criação de uma comissão especial de senadores com missão de investigar a atuação de Moraes. Também seriam os juízes auxiliares Airton Vieira e Marco Antônio Vargas e o perito Eduardo Tagliaferro, que foi ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Oposicionistas reuniram-se ao longo da tarde e da noite desta segunda-feira, 9, para elaborar esse novo texto. Assinam o pedido os deputados federais Caroline de Toni (PL-SC), Marcel van Hattem (Novo-RS) e Bia Kicis (PL-DF), o desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) Sebastião Coelho e o advogado Rodrigo Saraiva Marinho.
Essa denúncia lista mais casos do que o grupo julga como “abuso de poder”, dizendo que Moraes “violou a liberdade de expressão e os direitos humanos”, conduziu processos “clandestinos” e “ilegais”, foi “parcial”, agiu com “empáfia” e com “motivação política”.
“Os exemplos que seguem nesta peça, porém, apontam que o ministro Alexandre de Moraes tem agido, sistemática e incorrigivelmente, em direção oposta ao que estabelece a lei de impeachment. Investiga, instrui e julga processos em que é vítima, é claramente desidioso no cumprimento de suas funções como juiz relator e porta-se publicamente de forma completamente contrária ao que estabelece a própria lei orgânica de magistratura”, diz o documento. “Propugnamos por sua punição com sanção gravíssima: seu afastamento do Supremo Tribunal Federal e seu impedimento”.
Na segunda-feira, 9, a oposição fez um ato simbólico, em que apresentou o pedido de impeachment ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e pediu pela sua abertura. Cabe a Pacheco essa função.
Os autores do pedido de impeachment também solicitam outros documentos para juntada ao processo. Na lista dos requerimentos estão:
Que o TSE apresente todos os documentos produzidos por Tagliaferro a pedido de Moraes e de seus juízes auxiliares;
Todos os documentos produzidos pelo Twitter Files Brasil;
Todos os diálogos entre Vieira e Tagliaferro;
O prontuário médico de Cleriston Pereira da Cunha, o “Clezão”, detido sob a acusação de ter participado dos atos golpistas do 8 de Janeiro, morto na prisão;
O prontuário médico de Karina Rosa dos Reis, ré dos atos golpistas de 8 de Janeiro, que está com câncer na tireoide;
A minuta da Procuradoria Geral da República (PGR) que manifestou pela liberdade provisória de Clezão;
Que o STF apresente a decisão proferida por Moraes que determinou a prisão de Raul Fonseca de Oliveira e Oliverino de Oliveira Júnior, por supostas “violentas ameaças” a familiares do ministro;
Que o Comando do Exército e o ministério da Comunicação apresentem documentos que comprovem possíveis impactos da interrupção da Starlink, fornecedora de serviços de internet;
Que a Defensoria Pública do Distrito Federal apresente relatório de atendimento feitos ao Centro de Detenção Provisória II no final do ano passado.
Há também 17 indicados no rol de testemunhas. Veja quem são:
Eduardo Tagliaferro
Airton Vieira – juiz auxiliar
Marco Antônio Vargas – juiz auxiliar
Eduardo Kuntz (advogado de Tagliaferro)
Christiano Kuntz (advogado de Tagliaferro)
Michael Shellenberger – jornalista que participou do Twitter Files
David Ágape – jornalista que participou do Twitter Files
Eli Vieira – jornalista que participou do Twitter Files
Marcos do Val (Podemos-ES) – senador
Mauro Cid – tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
Linda Yaccarino – CEO do X (ex-Twitter)
Beto Simonetti – presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
Felipe Martins – ex-assessor para assuntos internacionais do governo Bolsonaro
Márcio Souza de Nunes Ribeiro – general chefe do gabinete do Comando do Exército
Emmanuela Saboya – defensora pública do Distrito Federal
Glenn Greenwald – jornalista
Fábio Serapião – jornalista
Pesquisa do instituto Futura Inteligência encomendada pela empresa 100% Cidades e divulgada pela revista Exame nesta segunda-feira (9) aponta para vitória do prefeito e candidato à reeleição, Bruno Reis (União Brasil), no primeiro turno em Salvador, com 69% de intenção de voto. Em seguida, o vice-governador da Bahia, Geraldo Junior (MDB), aparece com 10%. Terceiro colocado, o candidato Kleber Rosa (PSOL) pontua com 4,7% dos votos. Pela margem de erro da amostragem, que é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos, Geraldo e Kleber Rosa estão tecnicamente empatados. Os demais candidatos não somaram mais que 1%.
Abaixo a pontuação de todos os candidatos na modalidade estimulada (quando o entrevistador apresenta os nomes dos candidatos) e também o percentual das opções ‘nulo/não sabe/ninguém’ e ‘indecisos’.
Bruno Reis (União Brasil): 69,0%
Geraldo Júnior (MDB): 10,0%
Kleber Rosa (PSOL): 4,7%
Eslane Paixão (UP): 0,6%
Victor Marinho (PSTU): 0,4%
Giovani Damico (PCB): 0,3%
Silvano Alves (PCO): 0,1%
Ninguém/branco/nulo: 6,2%
Não sabe/não quis responder/indeciso: 8,7%
A pesquisa está registrada no Trbunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BA-00482/2024. O instituto Futura Inteligência diz que fez 1 mil entrevistas entre os dias 29 de agosto e 5 de setembro, usando a abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador). A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
No dia 6 de outubro, 571.024 urnas eletrônicas estarão preparadas, em todo o Brasil, para colher os votos das eleitoras e dos eleitores nas Eleições Municipais de 2024. Neste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estreia o modelo 2022 (UE2022), o mais recente desenvolvido pela Justiça Eleitoral. As 219.998 unidades dessa versão começaram a ser fabricadas em maio do ano passado, substituindo as urnas modelo 2011, que já encerraram seu ciclo de vida útil. Além da nova leva, estarão em operação no pleito aparelhos dos anos de 2013, 2015 e 2020.
A nova geração de urnas apresenta um design atualizado e melhorias na capacidade de processamento. Esta é a segunda maior remessa de aparelhos adquiridos pela Justiça Eleitoral, superada apenas pelo modelo UE2020 (224.999), fabricado antes das últimas eleições gerais. Ambos os modelos compartilham características importantes que os tornam superiores ao de 2015 e, juntos, correspondem a 77% das urnas que serão utilizadas no pleito de 2024.
Atualmente, os equipamentos são produzidos em Ilhéus (BA), na fábrica da Positivo Tecnologia, vencedora da licitação realizada em 2021. As urnas eletrônicas são projetadas para uma vida útil de 10 anos, ou seis eleições consecutivas. Após esse período, as unidades antigas são destinadas ao descarte ecológico, com cerca de 99% das peças sendo recicladas para a criação de novos produtos.
O software das urnas é desenvolvido integralmente pela equipe da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE (STI/TSE). Todos os modelos, inclusive os de reserva contingencial, oferecem os mesmos recursos, incluindo funcionalidades de acessibilidade. Com equipamentos mais modernos e inclusivos, a expectativa da Justiça Eleitoral é de uma votação ágil, segura e estável. As urnas já foram enviadas aos tribunais regionais eleitorais (TREs), responsáveis pela distribuição nos municípios.
Inovações tecnológicas
Modernos, ágeis, seguros e ergonômicos, os aparelhos 2022 e 2020 contam com as mesmas inovações:
processador mais potente, que tornam as urnas 18 vezes mais rápidas que o modelo de 2015;
perímetro criptográfico certificado pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP Brasil);
mecanismo de criptografia aprimorado, com o uso do algoritmo criptográfico do tipo E521 (ou EdDSA), considerado um dos mais apurados do mundo.
Mais acessibilidade
Outra novidade é que, a partir das Eleições Municipais de 2024, todas as urnas eletrônicas contarão com um novo recurso de acessibilidade para pessoas com deficiência visual: a voz sintetizada batizada de “Letícia”. Esse recurso guiará eleitoras e eleitores cegos ou com baixa visão durante a votação. Para utilizá-lo, basta comunicar a deficiência aos mesários, que fornecerão fones de ouvido para uso na cabine. Isso garante mais autonomia e sigilo total do voto.
O projeto de sintetização foi desenvolvido com a colaboração da atriz e cantora Sara Bentes, que é deficiente visual. A expectativa é que esse toque mais humanizado melhore a compreensão das palavras pelo eleitorado com esse tipo de deficiência.
Além disso, a urna conta com números em Braille em alto relevo e tradução na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Em 2012, sob a presidência da ministra Cármen Lúcia no TSE, foi instituído o Programa de Acessibilidade da Justiça Eleitoral, que visa garantir igualdade de acesso ao sistema de votação para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. A projeção para 2024 é de mais de 1,4 milhão de eleitores com deficiência.