Morreu no início da noite deste domingo (17) o pastor Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, 52, conhecido como apóstolo Rina, fundador da igreja evangélica Bola de Neve. Rina sofreu um acidente de moto na altura do km 131 da Rodovia Dom Pedro (SP-095), em Campinas (SP), às 16h04. Segundo informações da concessionária Rota das Bandeiras, a pista ficou interditada por 40 minutos.
Ele estava voltando de um culto em São João da Boa Vista junto com o grupo Pregadores do Asfalto, o motoclube da Bola de Neve, quando perdeu o controle da moto e caiu. O fundador da Igreja Bola de Neve, Rinaldo Seixas Pereira, conhecido como apóstolo Rina, morreu após sofrer um acidente de moto no último domingo (17), no interior de São Paulo.
O apóstolo Rina, nasceu em 15 de abril de 1972, em São Paulo. Filho de e Lídia Colomietz e de Rinaldo Pereira, e irmão das pastoras Daniela e Priscila Seixas, ele cresceu em um lar evangélico.
Na infância, Rinaldo estudou no Colégio Batista Brasileiro, onde sua mãe trabalhava. Neste período, ele adquiriu o costume de ler a Bíblia. Anos depois, Rina dizia ter tido uma experiência que o fez constatar a “existência real do inferno”, quando sobreviveu a um quadro grave de hepatite. Após isso, ele passou a dedicar sua vida a causa religiosa.
Na Igreja Renascer, se tornou líder do ministério de evangelismo – pregação da mensagem de salvação, segundo a fé cristã. Nesta época, realizava inúmeros eventos voltados ao público jovem. Posteriormente, em 2000, ele fundou a Igreja Bola de Neve. Os primeiros cultos ocorriam em uma loja de surfe.
Sem púlpito ou mesa disponível para apoiar a Bíblia, Rina utilizava uma prancha como apoio, o que futuramente se tornaria uma marca registrada da igreja evangélica. Atualmente, existem mais de 500 templos da Igreja Bola de Neve espalhadas pelo Brasil e pelo exterior.
Rinaldo é autor dos livros “Unidos pelo casamento”, “Código de Honra” e “Apenas Creia”. O apóstolo contava com 196 mil seguidores em suas redes sociais.
A Ordem de Ministros dos Evangélicos de Brumado (OMEB), elegeu na última segunda-feira (4), a nova diretoria para o próximo biênio. A ordem é composta por diretoria executiva, conselho fiscal, conselho de ética e departamento de comunicação e marketing.
A assembleia geral foi conduzida pelo Pastor presidente Luís Carlos Sá, que está passando a presidência para o Pastor João Mário. A Posse da nova diretoria foi marcada para 7 de dezembro.
A GloboNews exibiu neste sábado (2) às 23h, o documentário inédito “Votos”, dirigido por Ângela Patrícia Reiniger. A produção investiga as razões que levam as pessoas, em pleno século XXI, a fazer os votos de Conversão dos Costumes (Pobreza e Castidade), Obediência, e Estabilidade (viver e morrer no mesmo local), e a optar por viver em clausura, ao entrarem para a vida monástica. A informação é da coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
De acordo com a publicação, no mundo atual, onde há uma busca incansável por novidades e as relações humanas são cada vez mais descartáveis, os votos religiosos são, ao contrário disso, um compromisso para toda a vida. Tanto que, em sua fase final, são chamados de perpétuos.
Com coprodução da GloboNews e apoio da Globo Filmes, o filme revela esta realidade, dentro dos mosteiros e abadias, a qual a maior parte das pessoas não tem acesso. E mostra também quem, depois de passar por todo processo, descobre que aquela vida não era para si.
Alvo de críticas e manifestações públicas de repúdio de coletivos formados por organizações de movimentos sociais, a concessão da Comenda 2 de Julho ao pastor Silas Malafaia poderá ser revogada. Pelo menos esse é o desejo dos deputados Hilton Coelho (PSOL), Fabíola Mansur (PSB) e Olívia Santana (PCdoB), que encabeçam o movimento na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Os parlamentares protocolaram Projeto de Resolução nº 3.213/2024 pedindo que a mais alta honraria do Estado não seja mais entregue ao pastor bolsonarista. Na justificativa do ato, publicado na edição desta quinta-feira (24) do Diário Oficial do Legislativo, o trio faz uma dura crítica ao homenageado ao citar que Silas Malafaia “não faz jus à honraria e o fundamento da proposta legislativa encontra-se eivado de inconstitucionalidade, além de representar um vexame ao Estado perante o país”. O documento segue dizendo que “a trajetória do Sr. Malafaia é marcada pela defesa do cerceamento dos direitos e liberdades democráticas em nosso país ao propugnar, reiteradamente, a ruptura de pilares democráticos. Essa condição, por si só, é suficiente para a não aprovação da Comenda mencionada. E, uma vez aprovada, urge sua revogação”.
A concessão da Comenda 2 de Julho a Silas Malafaia foi proposta pelo também pastor e deputado estadual Samuel Júnior (Republicanos), conforme projeto protocolado na Assembleia em 2021. Aprovado de forma quase unânime em 2023, a matéria recebeu votos contrários apenas de Hilton Coelho e Fabíola Mansur, tendo a única abstenção da deputada Olívia Santana, que faltou à sessão.
Em outro trecho do requerimento, que mais parece uma nota de repúdio, os deputados citam que a proposta apresentada pelo deputado Samuel Júnior fundamenta-se em ações do “homenageado na defesa da heteronormatividade e contra a liberação das drogas e do aborto”. “Ora, legisladoras/es, é de conhecimento público que se encontra albergada na Constituição Federal de nosso país, como importante conquista democrática, a diversidade das relações afetivas. Nesse sentido, foi julgado pelo STF – Supremo Tribunal Federal a ADPF 132 e ADI 4277 para fins de reconhecer que a união homoafetiva é entidade familiar. Já as temáticas das ‘drogas’ e ‘aborto’ devem ser tratadas como questões de saúde pública”, diz o documento.
Por fim, o trio sugere que a Casa adote todas as medidas legislativas necessárias para que a Resolução n. 2.160 seja revogada, “seja através da apresentação de Proposta de Resolução, com pedido de dispensa das formalidades regimentais, com a devida tramitação urgente, seja através de qualquer outro expediente legislativo”.
A Serva de Deus Vitória da Encarnação está a caminho de se tornar mais uma santa nascida em Salvador pela Igreja Católica Apostólica Romana. A fase arquidiocesana do processo, iniciada em novembro de 2019 e retomada em abril deste ano, será concluída e apresentada na próxima quarta-feira (25), no Convento do Desterro, onde a religiosa viveu e faleceu com fama de santidade.
A Sessão Solene será conduzida pelo Cardeal Dom Sérgio da Rocha e pelo postulador da causa, frei Jociel Gomes, e contará com a participação de membros da Comissão Histórica e de fiéis que testemunham as graças e milagres atribuídos à intercessão da Serva de Deus.
Com a conclusão dessa etapa, o Cardeal Dom Sérgio da Rocha encaminhará ao Dicastério para a Causa dos Santos, na Santa Sé, toda a documentação e testemunhos reunidos sobre Madre Vitória da Encarnação, que foram examinados por um tribunal designado para essa finalidade.
Madre Vitória da Encarnação nasceu em Salvador no dia 6 de março de 1661. Entre suas virtudes destacam-se o dom de sonhar com pessoas em necessidade e enviar ajuda, além de ser frequentemente procurada pelas irmãs do convento para encontrar objetos perdidos.
Ela possuía habilidades de revelação e profecia, sendo capaz de localizar desaparecidos e prever acontecimentos futuros. Passava boa parte de suas noites em vigília diante do Santíssimo Sacramento, sendo chamada pelo arcebispo da Bahia, Dom Sebastião Monteiro da Vide, seu biógrafo, de “tocha acesa diante do sacrário”.
O Supremo Tribunal Federal (STF) está a um voto de reconhecer que pacientes Testemunhas de Jeová podem recusar transfusão de sangue motivados por suas crenças religiosas. A posição vem sendo justificada com base em dois princípios da Constituição – a dignidade da pessoa humana e a liberdade religiosa. O placar está em 5 a 0. O julgamento será retomado na próxima semana.
Os ministros decidiram, até o momento por unanimidade, que recusa à transfusão precisa preencher alguns requisitos, como ser manifestada por pacientes maiores de idade, em condições de discernimento e informados pelo médico sobre o diagnóstico, tratamento, riscos, benefícios e alternativas.
O julgamento tem repercussão geral, ou seja, a decisão do STF vai servir como diretriz para todos os juízes e tribunais nas instâncias inferiores. Os ministros também caminham para definir que o poder público tem a obrigação de pagar pelo deslocamento desses pacientes a unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) que ofereçam tratamentos alternativos compatíveis com a religião, desde que o custeio não gere um “ônus desproporcional”.
Líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) usou sua página no X para criticar a representação da Santa Ceia, com drags, na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A informação é de uma matéria do Metrópoles.
“Foi quase impecável a abertura dos Jogos Olímpicos em Paris, promovendo a liberdade e a diversidade, mas a ‘bola fora’ ficou para a interpretação da Santa Ceia. Não será ofendendo símbolos religiosos, que nós promoveremos a inclusão de todos”, escreveu o senador na tarde deste sábado (27).
O Metrópoles aponta que o petista é católico e que ele ainda escreveu, na mesma mensagem, que é preciso amar seus inimigos e abençoar aqueles que te amaldiçoam.
Entre as várias atrações da abertura dos Jogos Olímpicos, que aconteceu nessa sexta-feira (26), houve uma performance com drags representando a pintura A Última Ceia, de Leonardo da Vinci. A obra mostra a cena bíblica em que Jesus Cristo se reúne com os apóstolos antes de ser crucificado. Na cerimônia, os personagens bíblicos foram interpretados por drag queens famosas, como a francesa Nicky Doll, ex-participante do reality show RuPaul’s Drag Race, acrescenta o Metrópoles.
Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP) do estado de São Paulo, um total de 750 mil pessoas participaram do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (25) na Avenida Paulista.
A estimativa engloba não apenas o público presente na avenida principal, contabilizando 600 mil pessoas, mas também as ruas adjacentes, onde outras 150 mil se aglomeraram. De acordo com a SSP, o ato transcorreu de maneira pacífica, sem qualquer registro de incidentes.
Para garantir a segurança do evento, aproximadamente 2 mil policiais militares foram mobilizados, incluindo diversas equipes especializadas como a Força Tática, Rocam, 7º Baep, Batalhão de Choque, Cavalaria, Policiamento de Trânsito, além do Comando de Aviação. Drones e câmeras fixas e móveis foram utilizados para o monitoramento da manifestação.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) cobrou liberdade de expressão e segurança jurídica no país neste domingo (25) em discurso na avenida Paulista e celebrou o legado do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Eu não era ninguém”, disse o governador, que ainda chamou Bolsonaro de amigo.
“Que festa bonita. Vocês estavam com saudades de vestir verde e amarelo”, disse Tarcísio.
“Viemos celebrar o verde amarelo, o estado democrático de direito e entender os seus desafios”, completou o governador, ao citar liberdade de expressão e de manifestação e sem censura.
A fala de Tarcísio ocorre no momento em que Bolsonaro é alvo de uma investigação da Policia Federal sobre uma trama golpista organizada em 2022 para impedir a posse do presidente Lula (PT).
O ato deste domingo tem como objetivo demonstrar força política de Bolsonaro e pressionar o STF (Supremo Tribunal Federal), que tem autorizado prisões e buscas em torno da investigação de uma trama golpista.
Durante o ato bolsonarista, as bandeiras de Israel foram onipresentes. Item obrigatório entre os camelôs, a bandeira do país foi escolhida pelo ex-presidente no primeiro aceno ao público em cima do trio elétrico.
Bolsonaro convocou a manifestação, organizada pelo pastor Silas Malafaia, com o alegado objetivo de se defender das acusações imputadas contra ele e defender o Estado democrático de Direito.
Aliado e ex-ministro de Bolsonaro, Tarcísio é frequentemente cobrado por aliados próximos de Bolsonaro a se posicionar publicamente em defesa do ex-presidente.
Eles avaliam que o governador, apesar de ter sido eleito com o apoio de Bolsonaro, não é de fato comprometido com as pautas bolsonaristas. Tarcísio já afirmou que não é um bolsonarista raiz e que não quer se envolver em guerras ideológicas e culturais.
Continue lendo…O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste domingo (25) em discurso na avenida Paulista que nenhum “mal é eterno” e que o “abuso por parte de alguns trazem insegurança para todos nós”.
Antes de Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do ato, fez críticas tanto ao STF como ao TSE em seu discurso durante o evento.
O pastor criticou a atuação do ministro Alexandre de Moraes durante as eleições de 2022 e fez insinuações sobre um suposto papel do presidente Lula (PT) no ataque de 8 de janeiro, organizado por bolsonaristas em 2023.
O ex-presidente acumulou declarações golpistas ao longo de seu mandato e agora é alvo de uma investigação da Policia Federal sobre uma trama golpista organizada em 2022 para impedir a posse do presidente Lula (PT).
O ato deste domingo teve como objetivo demonstrar força política de Bolsonaro e pressionar o STF (Supremo Tribunal Federal), que tem autorizado prisões e buscas em torno da investigação de uma trama golpista.
O ato atraiu milhares de pessoas. Não houve estimativa oficial pela Polícia Militar de São Paulo. Ao menos quatro quarteirões da Paulista ficaram superlotados. Havia bolsonaristas, mais espalhados, em cerca de um total de dez quarteirões da avenida.
Bolsonaro fez a declaração em cima de um trio elétrico ao lado de aliados como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que busca o apoio do ex-presidente.
Durante o ato bolsonarista, as bandeiras de Israel foram onipresentes. Item obrigatório entre os camelôs, a bandeira do país foi escolhida pelo ex-presidente no primeiro aceno ao público em cima do trio elétrico.
Continue lendo…Um dos principais interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) junto ao segmento evangélico, o deputado federal Cezinha de Madureira (PSD-SP) diz que ele “errou feio” ao comparar a ação militar de Israel em Gaza ao Holocausto.
Líder da Assembleia de Deus Madureira, uma das maiores igrejas evangélicas do país, o parlamentar avalia que Lula deveria pedir desculpas.
E acrescenta que a declaração dada pelo petista durante viagem à Etiópia no domingo (18) atrapalha o próprio governo, que depende dos votos da bancada evangélica no Congresso.
“O presidente não precisava ter dito isso, ter entrado nessa dividida. Ele está errando feio com os evangélicos. É muito triste”, afirma Cezinha.
De uma forma geral, os evangélicos são defensores de Israel, pela crença de que lá será o local escolhido por Jesus para retornar ao planeta.
A maioria do segmento tende a apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é defensor incondicional do Estado judeu.
Cezinha, membro de um partido da base do governo, é um dos membros da bancada evangélica parlamentares mais próximos do presidente.
Segundo ele, os evangélicos são uma força ascendente na sociedade brasileira. “Nenhum político vai impedir que em 2030 sejamos a maioria da população”, afirma.
O parlamentar diz que Lula deveria estar preocupado em pacificar o Brasil. “Essas declarações indevidas atrapalham a construção de um Brasil melhor, de paz. Atrapalham um ministro como o [Fernando] Haddad, que tem conversado muito conosco, ou ministro como o [Alexandre] Padilha”, diz.
Ele cita também o ministro Jorge Messias, da Advocacia Geral da União, que é evangélico. “Veja o esforço que ele [Messias] faz para criar um sentimento de paz”, afirmou.
O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou no domingo, 18, durante um culto na Igreja Presbiteriana de Pinheiros, em São Paulo, a posição do governo brasileiro no conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
Sem citar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que comparou os ataques na Faixa de Gaza à morte de judeus no Holocausto, o ministro do STF afirmou que é um “erro” apoiar um grupo terrorista que “mata crianças, jovens e idosos gratuitamente”.
André Mendonça contou que esteve com o embaixador do Brasil em Tel Aviv, Frederico Meyer, durante uma visita a Israel no mês passado, e que sugeriu que o País fosse um “agente de paz”. O ministro relatou que defendeu que o Brasil desistisse de apoiar a denúncia pela África do Sul à Corte de Haia, acusando os israelenses de “genocídio”. O diplomata teria respondido, segundo o magistrado, que o Brasil “tomou sua posição”.
“Nós tivemos, primeiro ou segundo dia que chegamos em Israel, um almoço com um embaixador brasileiro lá em Israel. E eu fiz uma colocação para o embaixador: ‘Embaixador, a nossa diplomacia é marcada por uma busca de equilíbrio e imparcialidade. O senhor não acha que talvez se nós caminharmos mais nesse sentido, em vez de endossarmos uma petição da África do Sul acusando de Israel de genocídio, seria um melhor caminho para nós sermos um agente de paz?’ E ele me respondeu: ‘O mundo de hoje não há espaço para o cinza. Ou é preto ou é branco, e o País tomou a sua posição’”, contou o ministro.
“Em resposta, eu tomei minha posição. Eu defendo a devolução de todos os sequestrados. E acho que o erro maior é apoiar um grupo terrorista que mata crianças, jovens e idosos gratuitamente. Eu e você, como cristãos, somos chamados a tomar posição em tudo na vida”, acrescentou Mendonça.