Veiculações na mídia local acusava falta de insumos na unidade do SAMU 192 de Brumado, o que acabou deixando a população preocupada, já que os serviços são muito utilizados. Diante disso, a SESAU – Secretaria Municipal de Saúde, prontamente vem esclarecer o episódio que foi relatado de forma muito duvidosa, podendo até ter uma conotação política, além do que não tem nenhuma ressonância com a veracidade dos fatos.
A gestão de austeridade, que evita com muito rigor os desperdícios com o dinheiro público, estabeleceu normas bem estipuladas para a distribuição dos materiais, o que acabou tendo essa leitura equivocada.
Então, diante disso é mister fazer uma prestação de contas dos gastos somente dos últimos seis meses, o que irá rechaçar totalmente as insinuações de que está faltando material para a unidade deste tão importante serviço de atendimento de urgência, que, ao longo dos anos, desde a sua implantação, já salvou um grande número de vidas. Só nos últimos 06 meses foram adquiridos novos ventiladores mecânicos, oxímetros de pulso, bombas de infusão, computadores de última geração, sistema de gravação com equipamentos de ponta, fardamentos novos repostos conforme a necessidade dos membros das equipes, armários novos, cadeiras novas, além de um grande número de materiais novos em estoque, totalizando gastos na ordem de R$ 110 mil.
Para finalizar foram gastos R$ 70 mil na manutenção das ambulâncias no segundo semestre de 2018. Então, as ilações de que o setor está sem os insumos e o material necessário não têm a mínima procedência.
Com uma média diária de 15 internamentos diários na Bahia, o transtorno mental levou 5.568 pessoas a buscarem atendimento pelo Serviço Único de Saúde (SUS) em 2018. Segundo levantamento do Correio, houve um crescimento de 31,2% no número de pacientes em relação a 2017. Ainda de acordo com a matéria, baseada em dados do DataSus, no ano passado, a maioria dos pacientes internados tinha entre 30 e 39 anos. Já a principal causa, especialmente entre a faixa de idade de 15 a 49 anos, foi esquizofrenia – transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes. Em relação ao grupo que abrange 50 e 69 anos, os atendimentos são, na maior parte dos casos, relativos ao alcoolismo. Vale ressaltar que apesar da demanda, houve uma diminuição de leitos destinados a esse tipo de tratamento no Estado. Uma pesquisa do Conselho Federal de Medicina (CFM), divulgada no ano passado, mostrou que a Bahia perdeu 1.916 leitos nesse período, uma redução de quase 8%.
O número de casos de Dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, cresceu 301,4% em 2019, se comparado ao mesmo período de 2018. Até o dia 16 de fevereiro deste ano foram notificados 3.725 casos em 123 municípios. O município de Feira de Santana lidera com 1.520 registros e quatro óbitos. Outros dois óbitos foram confirmados, sendo um em Salvador e outro em Candeias. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) solicita que os municípios realizem mutirões de limpeza, com atividades de vistoria e remoções de focos do vetor nas residências, juntamente com caminhadas de conscientização e distribuição de materiais informativos. O Governo da Bahia distribuiu 7.400 kits para serem utilizados pelos agentes de controle de endemias dos 417 municípios. Cada kit é composto de 26 itens, como pesca larva, pipetas de vidro, tubos de ensaio, álcool, esponja, lanterna de led recarregável, bacia plástica, dentre outros materiais. “Os agentes de controle de endemias têm um papel fundamental na eliminação de focos do Aedes aegypti, pois na visita aos imóveis, eles eliminam criadouros, orientam moradores e realizam mobilizações”, afirma o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas. O primeiro sintoma da Dengue é a febre alta, entre 39° e 40°C. Tem início repentino e geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira no corpo. Também pode haver perda de peso, náuseas e vômitos. A população deve procurar a unidade básica de saúde (Continue lendo…
Uma empresa espanhola de biotecnologia criou um exame que detecta, com antecedência de 10 a 15 anos, a possibilidade de uma pessoa saudável desenvolver um tumor maligno no cólon. Chamado Colofast, o exame de sangue deve ser lançado no mercado neste ano. “Esperamos comercializá-lo neste ano no mercado espanhol. Depois, vamos mirar os Estados Unidos, Europa e China. Até agora, foi testado em mais de mil pessoas e em 20 hospitais europeus, e há estudos em andamento na Alemanha e na Polônia”, afirmou a fundadora da Amadix, Rocío Arroyo, em entrevista ao El País. Os tumores de cólon começam como pólipos, que deixam rastros no sangue, proteínas e moléculas de RNA. O Colofast analisa a possibilidade de se tratarem de pólipos pré-cancerosos. Dessa forma, eles podem ser retirados por meio de colonoscopia. “O objetivo é prolongar a vida de pessoas saudáveis com este diagnóstico. É algo que nunca havia sido feito”, acrescentou a pesquisadora. A equipe já trabalha no desenvolvimento de exames que identifiquem antecipadamente tumores de pulmão e pâncreas. A estimativa de conclusão é de dois anos.
A família do idoso João Silvestre dos Santos, de 74 anos, que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal Professor Magalhães Neto (HMPMN) denunciaram a equipe médica que cuidou do idoso por suposta negligencia médica. Segundo informações da família ao site Rede Acontece, João deu entrada no hospital na quinta-feira (07), com o quadro de insuficiência respiratória, e logo em seguida foi constatado que o mesmo estava infartado com um infarto de grande proporção após 26 horas de tratamento foi encaminhado a UTI onde foi avaliado e através de exames laboratoriais, eletrocardiograma e tomografia que ele havia infartado e necessidade de um cateterismo, angioplastia, enfim um paciente de estado gravíssimo que ao entender dos familiares havia uma necessidade de transferência pra uma UTI que tivesse recursos para o tratamento, mais não se sabe qual o critério usado para que esse paciente recebeu alta da UTI vindo sendo encaminhado para um leito sem as mínimas condições de atendimento para o seu quadro de saúde vindo a vindo a falecer 4 horas depois da retirada da UTI”, declarou um familiar. A família está insatisfeita com os critérios médicos utilizado no paciente denunciam o hospital por negligência. Nossa redação entrou tres vezes em contato telefônico na UTI, porém, as alegações foram que o medméd plantonista estava atendendo pacientes e não podia atender as ligações.
Duas irmãs do município de Feira de Santana, situado a cerca de 100 km de Salvador, criaram um dispositivo semelhante ao bafômetro que, ao invés de detectar a presença do álcool por meio do sopro, identifica ao menos 15 tipos de doenças. De acordo com o G1, Nathália Nascimento, de 31 anos, desenvolveu o OrientaMed por meio de aplicações de inteligência artificial de um trabalho científico do seu doutorado de Computação. No processo, ela teve ajuda da irmã Júlia, de 26, que estuda biotecnologia. O funcionamento do aparelho envolve a captura do sopro e o envio dos dados do paciente ao computador. O resultado sai pouco tempo depois.
Um projeto de lei solicitado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cuja elaboração foi feita por juristas prevê a imposição de regras ao funcionamento de comunidades terapêuticas, principal frente do governo para o tratamento de dependentes químicos. Segundo o jornal O Globo, a proposta proíbe “qualquer modalidade de internação” nessas entidades e estabelece ainda que o paciente só deve ser internado “excepcionalmente” e sempre em unidades de saúde após autorização de um médico. “É vedada a realização de qualquer modalidade de internação nas comunidades terapêuticas acolhedoras”, afirma o texto do projeto. O governo é responsável pelo financiamento de cerca de 6,5 mil vagas nessas comunidades, muitas delas ligadas a igrejas, ao custo de mais de R$ 90 milhões, conforme dados divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Embora trabalhem com a concepção de “acolhimento”, tendo como requisito a escolha voluntária do dependente de se tratar, as comunidades terapêuticas na prática adotam protocolos de internação. Na maior parte das vezes, a pessoa em tratamento tem que permanecer obrigatoriamente nas dependências da entidade. Ainda de acordo com O Globo, o texto do projeto que revisa a lei brasileira de drogas, de 2006, deixa claro o caráter não compulsório das comunidades terapêuticas. Aponta como regra a “adesão e permanência voluntárias, formalizadas por escrito”. E indica que essas entidades não precisam necessariamente trabalhar visando a abstinência, que seria um “entre outros objetivos” dos projetos terapêuticos ofertados.
Os médicos que atendem ao Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos da Bahia (Planserv) decidiram hoje (6) paralisar as atividades. Segundo o Sindicato dos Médicos da Estado da Bahia (Sindimed-BA), apenas os atendimentos de urgência e emergência estão mantidos. Todos os procedimentos eletivos deixarão de ser realizados. A categoria reivindica reajuste nos valores pagos pelo plano, o que, segundo os trabalhadores, não acontece desde 2015. Além disso, o grupo pede o fim da política de cotas financeiras e o pagamento de honorários feito diretamente aos médicos, sem intermediação dos hospitais. Por meio de nota, o Planserv informou que adotará todas as medidas cabíveis para o cumprimento dos contratos com as entidades de saúde, “garantindo o atendimento aos beneficiários, sem nenhum custo extra”.
Prefeito de Brumado Eduardo Lima Vasconcelos (PSB), Prefeito de Dom Basílio, Roberval Galego (PR), respectivamente presidente e vice-presidente do Consórcio de Saúde da Região de Brumado estiveram em reunião preparatória para a capital do estado agendada para 21 na Secretaria da Saúde do Estado da Bahia. Na reunião será tratado da abertura da licitação para a construção da Policlínica Regional de Saúde e outros. A Policlínica será construída em Brumado e atenderá uma população de 500 mil pessoas.
Desde 2006, a atual geração de vacinas tem dado conta de prevenir a maior parte dos casos de rotavírus, que causa vômitos, cólicas, diarreia e é responsável por 40% das internações hospitalares de crianças no Brasil. No entanto, um sinal amarelo foi aceso com a identificação de duas novas cepas no país, de acordo com um novo estudo. O trabalho, publicado na revista científica Journal of General Virology e que envolveu pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz (IAL) e do Instituto de Medicina Tropical da USP, mostrou que uma cepa que mistura material genético de vírus equino com vírus humano é hoje a mais comum nas análises que chegam ao IAL, o qual analisa material do Centro-Oeste, Sul e parte do Sudeste. O rotavírus equino-humano apareceu no país em 2015. Em 2017, já correspondia a 80% de todas as amostras positivas para rotavírus. Esse tipo de combinação das partes entre as cepas que infectam animais diferentes não é tão rara, afirma a pesquisadora Adriana Luchs, do Adolfo Lutz. Só que geralmente os vírus resultantes dessas combinações acabam num beco sem saída, infecciosamente falando –eles até conseguem infectar mamíferos ou aves, mas não conseguem ir adiante e infectar outro animal. A explicação aventada pelos cientistas é que o rotavírus equino-humano teria se propagado pelo país a partir de Foz do Iguaçu, onde foi encontrado pela primeira vez em março de 2015 numa garota de dez anos que não havia sido vacinada. Desde então, o vírus circulou no Paraná até maio de 2016 até se espalhar por outros estados. A pesquisa de Luchs e colaboradores, apoiada pela Fapesp, também identificou um outro vírus, o DS-1-like G1P[8], que só havia sido encontrado na Ásia. Essa cepa provavelmente chegou com alguém vindo daquele continente. Apesar de ter sido um achado pontual, em 2013, ele tem importância: é justamente a partir da cepa G1P[8] que foi formulada a primeira vacina contra o rotavírus (da farmacêutica MSD). E ela tem funcionado bem contra todos os parentes que tem esse sobrenome P[8], que identifica uma das proteínas presentes na superfície do vírus, diz Luchs.
Um estudo feito pelas universidades de Nova York e Stanford descobriu que o afastamento de redes sociais como o Facebook pode ajudar na busca por uma vida mais feliz e com menos ansiedade, depressão e solidão. Mais interessante ainda, destaca o TechCrunch, é que estas alterações foram verificadas em participantes da pesquisa depois de apenas um mês. De acordo com o estudo, na impossibilidade de irem ao Facebook, os participantes decidiram passar mais tempo com amigos ou vendo televisão. Esta, dizem os pesquisadores, passou a ser usada para o consumo de notícias. Encerrado o mês, verificou-se que mesmo quando os participantes voltaram a utilizar o Facebook, o fizeram de forma mais moderada.
Pesquisadores da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, iniciaram um estudo para testar a efetividade de um novo método anticoncepcional para homens. O produto é um gel que funciona suprimindo a produção de esperma. Para ser eficaz, o gel deve ser utilizado todos os dias, sendo aplicado nos ombros e na parte alta dos braços. Além disso, de acordo com a agência EFE, os usuários deverão fazer o controle da produção de esperma uma vez por mês com especialistas. O gel, chamado NES/T, é um tratamento baseado em hormônios e projetado para reduzir a produção de esperma, mas sem afetar a libido. Os responsáveis pelo estudo, que é coordenado pelo Hospital Saint Mary e são da Universidade de Manchester e da Universidade de Edimburgo, convidaram homens com idades entre 18 e 50 anos que tenham um relacionamento estável com mulheres com idades entre 18 e 34 anos. O projeto foca em casais com relacionamentos mais longos, já que, ao contrário dos preservativos, o gel não protege de doenças sexualmente transmissíveis. Em entrevista à ‘BBC’, o diretor do estudo, John Reynolds-Wright, afirmou que espera que o gel tenha uma taxa de efetividade semelhante a da pílula anticoncepcional, que fica entre 97% e 99%.