A Bahia registrou nas últimas 24 horas 3.123 novos casos de Covid-19 e mais 22 óbitos pela doença, segundo dados divulgados hoje (25) pela Secretaria de Saúde do Estado.
Dos 390.909 casos confirmados desde o início da pandemia, 373.929 já são considerados recuperados e 8.815 encontram-se ativos. O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 8.143.
Na Bahia, 31.112 profissionais da saúde foram diagnosticados com a Covid-19. Dos 1.830 leitos disponíveis para a Covid-19, 985 possuem pacientes internados. A taxa de ocupação de leitos de UTI adulto no estado para pacientes com coronavírus é de 63%.
O monitoramento do Imperial College de Londres, no Reino Unido, aponta que a taxa de transmissão (Rt) do novo coronavírus no Brasil, para esta semana, é a maior desde maio.
O relatório mostra que o índice está em 1,30. Isso significa que cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 130 pessoas. Pela margem de erro das estatísticas, essa taxa pode ser maior (Rt de até 1,45) ou menor (Rt de 0,86).
Ontem (23), pesquisadores brasileiros afirmaram, através de nota, que o Brasil vive o “início de uma 2ª onda”. A informação foi dada baseada em dados da pandemia no país.
A Câmara Municipal de Guanambi emitiu um comunicado no início da noite desta segunda-feira (23), informando o cancelamento da sessão ordinária marcada para ocorrer às 20h. Segundo a nota, o cancelamento se deu após alguns dos vereadores testarem positivo para a Covid-19.
No entanto, a Casa Legislativa não informou quantos e quais são os vereadores com a doença. Disse apenas que todos estão sendo submetidos ao exame laboratorial para saber se estão ou não com o vírus.
Nesta segunda-feira, mais 15 casos da doença foram confirmados em Guanambi. O número de pessoas infectadas chegou a 1.192. Deste total, 1.151 pacientes estão recuperados da doença e 34 ainda estão ativos com o vírus. São 4 pacientes internados no momento, sendo que um esta no Pronto Atendimento, outro no Hospital de Campanha e dois estão em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em Vitória da Conquista
Desde o início da pandemia, sete guanambienses morreram após contrair o coronavírus. Restam ainda 188 pacientes aguardando o resultado dos exames laboratoriais.
Na noite da última segunda-feira (23), o município de Brumado registrou a 38ª morte pelo coconavírus em Brumado. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde do município (SESAU).
De acordo com a secretaria, 2855 casos confirmados. O total de notificações suspeitas é de 8778. Entre os diagnósticos: 04 internações, 38 óbitos, 227 pacientes em tratamento e 2590 recuperados.
No momento, 131 ainda aguardam resultado laboratorial e 5048 já foram descartados.
O Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), em Itabuna, no Litoral Sul da Bahia, que passou por muitas semanas com sua ocupação quase zerada, atingiu na manhã desta segunda-feira (23) 100% de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
São 20 leitos de UTI no hospital para pacientes com a Covid-19. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, caso algum paciente do município necessite neste momento de um leito de UTI, deverá ser transferido, via Central de Regulação, para um hospital em Vitória da Conquista, Ilhéus ou Salvador.
Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, dos pacientes internados nos leitos clínicos do Hblem nesta segunda-feira, 56% são de Itabuna, e 44% são de outras cidades. Neste momento, dos 32 leitos clínicos, nove estão ocupados.
No município de Itabuna, os números de leitos disponíveis se apresentam da seguinte forma: são 20 leitos de UTI no Hblem, e 3 no Hospital Manoel Novaes. Também há 32 leitos Clínicos no Hblem e 10 no Manoel Novaes, além de quatro leitos semi-intensivos no hospital municipal.
Em relação ao Manoel Novaes, 3 leitos de UTI e 3 clínicos estão ocupados.
A Bahia registrou nas últimas 24 horas 1.418 novos casos de Covid-19 e mais 21 óbitos pela doença, segundo dados divulgados hoje (23) pela Secretaria de Saúde do Estado.
Dos 386.321 casos confirmados desde o início da pandemia, 369.812 já são considerados recuperados e 8.386 encontram-se ativos. O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 8.123.
Na Bahia, 30.810 profissionais da saúde foram diagnosticados com a Covid-19. Dos 1.820 leitos disponíveis para a Covid-19, 956 possuem pacientes internados. A taxa de ocupação de leitos de UTI adulto no estado para pacientes com coronavírus é de 61%.
Boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) neste domingo (22) indicou 958 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas e 21 óbitos. Ainda existem 8.226 casos ativos da doença.
Ao todo, já são 384.903 pessoas diagnosticadas com a Covid-19 no estado, desde março, quando foi decretado estado de pandemia. Em relação aos óbitos, já são 8.102 pessoas que não resistiram à doença.
Todos os 417 municípios baianos têm casos da doença, com maior proporção em Salvador (25,09%). Os municípios com maiores coeficientes de incidência por 100 mil habitantes são Ibirataia (9.103,97), Itabuna (6.805,55), Madre de Deus (6.774,76), Aiquara (6.747,64) e Almadina (6.698,39).
O boletim da Sesab contabiliza ainda 368.575 pessoas recuperadas da Covid-19, 784.671 casos descartados e 96.418 casos em investigação.
A Bahia registrou mais 1870 novos casos de infecção de pelo novo coronavírus, enquanto 1.702 pacientes foram recuperados. Nesta sexta-feira (20), segundo boletim epidemiológico, 8.255 contaminados permanecem com o vírus ativo.
Os dados da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) informou mais óbitos causados pela Covid-19, alcançando 8.061 durante a pandemia. Com infecções identificadas em todos os muncípios, a Bahia totaliza 382.164 contaminações e 365.848 pacientes recuprados.
No grupo dos casos ativos, 7.299 estão isolados, mas em acompanhamento médico familiar. Entre os 856 internados em hospitais, 499 estão em terapia intensiva.
Na Bahia, 30.577 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Com taxa de letalidade de 2,11%, estado registrou pacientes com comorbidade em 71,74% dos contaminados que faleceram.
Na última quinta-feira (19), o município de Brumado registrou 2792 casos confirmados da Covid-19, o novo coronavírus. O total de notificações suspeitas é de 8597. Entre os diagnósticos: 04 internações, 37 óbitos, 210 pacientes em tratamento e 2545 recuperados.
No momento, 113 ainda aguardam resultado laboratorial e 5042 já foram descartados. As notificações suspeitas abrangem pacientes com quadros de síndromes gripais diversas, dentre os quais alguns se encaixam nos critérios para realização do exame RT-PCR ou via teste rápido.
Estes últimos estão sendo usados de forma criteriosa, em casos excepcionais, como estratégia para ampliar e tornar mais eficaz o enfrentamento à pandemia no município.
A Bahia registrou 25 mortes e 2.849 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, conforme boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19). Dos 380.294 casos confirmados desde o início da pandemia, 8.038 óbitos foram registrados, 364.146 pessoas já são consideradas recuperadas e 8.110 estão com o vírus ativo.
Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (25,27%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (9.071,32), Itabuna (6.773,19), Madre de Deus (6.765,28), Almadina (6.698,39), Aiquara (6.612,69).
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 778.762 casos descartados e 93.059 em investigação. Na Bahia, 30.453 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
A Bahia registrou nas últimas 24 horas mais 2.071 casos de Covid-19. Boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) informa ainda que nesta quarta-feira (18) mais 1.423 pacientes foram curados e 24 óbitos causados pelo novo coronavírus foram confirmados. Neste cenário, 7.415 infectados permancem com o vírus ativo.
Desde a chegada da Covid-19, no final de fevereiro, 377.445 contaminações foram confirmadas e 8.013 pessoas morreram. A assistência em saúde conseguiu a cura em 362.017 dos casos, sendo que 30.255 profissionais da saúde testaram positivo para o novo coronavírus.
Salvador reúne 25,33% das infecções, mas a Covid-19 esteve presente em todos os 417 municípios do estado, em algum momento da pandemia. A capital está com ocupação hospitalar média de 55%. Os leitos de UTI têm taxas semelhantes – 56% na pediatria e 53% para adultos. Na Bahia inteira, a ocupação dos leitos SUS está em 48%, enquanto nas UTIS as taxas ficaram em 57% (pediátrica) e 56% (adulto).
Durante o dia, o secretário de Saúde, Fábio Vilas-Boas, advertiu para a possibilidade de a média móvel do estado se manter alta. Ao contrário do começo da doença, explica o gestor, um público mais jovem tem sido mais acometido. Por isso, o número de mortes não tem subido na mesma proporção.
“Esses mais jovens convivem com os mais velhos, tem pai, tios, parentes mais velhos e é por isso que a gente precisa insistir para que as pessoas continuem usando máscaras e para que os jovens não frequentem essas festas clandestinas que tem acontecido”, declarou.
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação penal contra três médicos e o secretário de Saúde de Guanambi por estelionato e falsificação de dados no Projeto Glaucoma, financiado pelo Ministério da Saúde, com recursos do SUS (Sistema Único de Saúde). Na denúncia, recebida pela Justiça Federal na primeira semana de novembro, os médicos são acusados, ainda, de lesão corporal culposa e entrega de substância nociva à saúde, ambos cometidos contra pacientes.
Segundo apurado pelo MPF, entre 2013 e 2017 a clínica que é alvo da ação – com sede em Salvador e filiais em outros municípios baianos – esteve cadastrado no Projeto Glaucoma e chegou a receber R$9,4 milhões do SUS para atendimentos em Guanambi e em outros 30 municípios próximos.
Porém, conforme demonstrado na denúncia, os médicos responsáveis colocaram em risco a saúde de pacientes, descumprindo diversos requisitos da Política Nacional de Atenção Oftalmológica e inserindo dados falsos no sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Essa atuação criminosa só foi possível com a postura omissa e conivente adotada pelo secretário municipal, responsável por credenciar, regular, controlar e avaliar a empresa; e responsável também por reportar ao Ministério da Saúde ilegalidades encontradas, podendo inclusive suspender ou rescindir o contrato, mas nada disso foi feito.
Apesar de estar previsto no regulamento do Projeto Glaucoma e no contrato firmado com a clínica denunciada que os atendimentos deveriam ser realizados em unidades especializadas em Oftalmologia, eles eram feitos em regime de mutirões, em galpões, escolas e igrejas. Além disso, a quantidade de atendimentos era incompatível com a capacidade da clínica. Disponibilizando apenas um médico para atender em dois dias da semana, a clínica poderia realizar 317 consultas por mês, mas realizava um número cinco vezes maior, uma média de 1.731 consultas.
O protocolo do Ministério da Saúde estabelece, como regra, nos casos de glaucoma, o uso de colírio de 1ª linha (de baixo custo), passando para o de 2ª (de custo médio) e em seguida para o de 3ª (de custo alto) somente após constatação de que o anterior não surtiu efeito. Contudo, os médicos denunciados orientavam os prestadores de serviço da clínica a prescrever sempre o colírio de valor mais alto, sem considerar as necessidades do paciente. Para o MPF, o objetivo era aumentar ilicitamente os rendimentos da empresa, pois o colírio de 3ª linha possibilitava a maior margem de lucro (aproximadamente 70%) na compra junto aos fornecedores.
Segundo o Projeto Glaucoma, o valor da “consulta oftalmológica com realização dos exames de tonometria, fundoscopia e campimetria” era de R$57,74, e o da “consulta oftalmológica e os exames de fundoscopia e tonometria”, era de R$17,74. A clínica realizava o atendimento simples e cobrava pelo outro, ganhando ilicitamente R$40,00 por consulta. Considerando que em um dia de mutirão eram realizadas em média 250 consultas, a empresa conseguia em um só dia o faturamento indevido de R$10mil, isso sem contar o valor das prescrições indevidas dos colírios de 3ª linha.
A ilegalidade provocava, ainda, a produção de falsos diagnósticos de glaucoma em muitos pacientes e, consequentemente, a distribuição desnecessária de colírios. Nas investigações, das 55 pessoas ouvidas pelo MPF que foram atendidas pela filial da clínica em Guanambi, oito (14,5%) tiveram falso diagnóstico de glaucoma. De acordo com a apuração do MPF, os colírios para tratamento de glaucoma possuem contraindicações graves e podem causar danos à saúde de quem deles faz uso, especialmente quando não são necessários, o que configura, segundo a denúncia, ofensa à saúde.
