Uma professora de geografia foi agredida com um facão por um aluno de 13 anos na manhã desta quarta-feira (17), em uma escola municipal da cidade de Seabra, na Chapada Diamantina. Por sorte, o menino foi contido por outros estudantes e a vítima sofreu apenas um arranhão no pescoço.
O caso aconteceu por volta das 8h. Ainda não se sabe se o crime foi planejado pelo garoto. Além do facão, ele portava um martelo na mochila.
O garoto, que conforme funcionários da escola, tem transtornos psicológicos, foi levado para um hospital, porque estava bastante nervoso.
As aulas da escola foram suspensas e a diretora da unidade foi para delegacia prestar depoimento. O caso é tratado como ato infracional equivalente a tentativa de homicídio e será investigado pela Polícia Civil.
Um delegado e três policiais civis acusados de envolvimento em esquema criminoso perpetrado na sede da Coordenadoria de Polícia Civil de Seabra foram condenados à prisão hoje, dia 10. Investigado pela “Operação Casmurro”, deflagrada pelo Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), e pela Corregedoria-Geral da Secretaria da Segurança Pública (SSP) em 2021, o delegado Marcus Alessandro de Oliveira Araújo deverá cumprir 28 anos e quatro meses de prisão.
Ele é acusado de praticar os crimes de tráfico de drogas, obstrução da Justiça, associação ao tráfico, concussão e peculato. Os investigadores da Polícia Civil Edivan Ferreira do Rosário, Alcione de Oliveira Marques e Roberval Ferreira Leite também foram condenados.
A decisão, da Vara Crime, Júri, Execuções Penais, Infância e Juventude da Comarca de Seabra, estabeleceu que os investigadores devem ser apenados com aproximadamente 11 anos de prisão. Também envolvido no esquema, o empresário Cristiano Maciel Rocha foi condenado a 23 anos e dois meses de prisão.
Segundo as investigações, uma extensa plantação de maconha foi descoberta no Povoado de Baixio da Aguada, zona rural de Seabra, com previsão de colheita de três toneladas da droga.
Os traficantes e os policiais, com o intermédio de um empresário da região, com grande influência na Polícia local, estabeleceram propina de R$220 mil e a droga apreendida não foi completamente incinerada.
Os policiais permitiram a colheita do restante da droga, e ainda ajudaram a transportá-la dentro das viaturas da polícia, para armazenamento em propriedade rural do empresário, até que fossem finalmente enviadas para a cidade de Salvador.
O delegado Marcus Alessandro de Oliveira Araújo, os investigadores de polícia Roberval Ferreira Leite, Edivan Ferreira do Rosário e Alcione de Oliveira Marques, e o empresário Cristiano Maciel Rocha foram presos novamente por decisão cautelar da Segunda Turma Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), atendendo a pedido do Ministério Público (MP-BA). Eles foram denunciados pelos crimes de organização criminosa, obstrução da Justiça, tráfico de drogas, associação ao tráfico, concussão e peculato.
A ação é um desdobramento da “Operação Casmurro”, que, na sua terceira fase, em junho de 2021, havia prendido o delegado, os policiais e o empresário, soltos pela Justiça de primeira instância no mês de março. O TJ levou em conta a denúncia do MP de que os acusados criaram complexa estrutura na 13ª Coordenadoria Regional de Interior da Polícia Civil do Estada da Bahia (Coorpin Seabra BA), “valendo-se da própria Coordenação e dos Serviços de Inteligência da Coordenadoria e da Delegacia de Territorial de Seabra, estrategicamente montada a partir do acesso privilegiado de informações e investigações em curso no âmbito da Polícia Civil local”, para objetivar a obtenção de vantagens ilícitas das mais diversas fontes criminosas.
A denúncia acrescenta que “a partir de informações privilegiadas de investigações, e valendo da estrutura estatal, os denunciados buscaram acobertar e garantir o sucesso das atividades criminosas, notadamente de produção e comercialização de drogas ilícitas e de crimes contra o patrimônio público”. Ainda conforme a denúncia, “os investigados agiam dolosamente para evitar a descoberta dos crimes cometidos, sinalizando publicamente a aparência de que suas atuações eram probas e regulares”.
Histórico
Investigações da Polícia Civil descobriram, em junho de 2020, uma extensa plantação de maconha no Povoado de Baixio da Aguada, zona rural de Seabra, com previsão de colheita de três toneladas da droga.
De acordo com informações do Ministério Público da Bahia, a investigação revelou que os traficantes e os policiais, com o intermédio de um empresário da região, com grande influência na Polícia local, estabeleceram propina de R$220 mil e a droga apreendida não foi completamente incinerada.
Os policiais supostamente permitiram a colheita do restante da droga, e ainda ajudaram a transportá-la dentro das viaturas da polícia, para armazenamento em propriedade rural do empresário, até que fossem finalmente enviadas para a cidade de Salvador.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu em Seabra, dois veículos do tipo rodotrem carregado de roupas. De acordo com o órgão, a apreensão ocorreu na última quinta-feira (7), após fiscalização de rotina.
Segundo a PRF, os condutores apresentaram notas de diversos remetentes, todas de origem de Santa Cruz de Capibaribe (PE). Nenhum deles apresentou DAMDFE e DACTE para a viagem.
A polícia diz que as notas fiscais apresentadas por ambos eram exatamente as mesmas, e que as mercadorias presentes não eram as discriminadas no documento.
Não foi apresentado qualquer carimbo ou documento de desembaraço entre as divisas de PE e BA, caracterizando a fraude por sonegação fiscal.
Tanto os veículos, como a carga foram apreendidas na UOP Seabra para os trâmites necessários junto a Secretaria de Fazenda do Estado da Bahia (SEFAZ-BA).
A Polícia Rodoviária Federal (PRF), apreendeu nesta quarta-feira (30), um caminhão baú transportando cervejas e macarrão sem nota fiscal na BR-242 em Seabra.
O caminhão Ford/Cargo foi parado para fiscalização de rotina. O motorista de 53 anos não apresentou as notas fiscais dos produtos, o que constitui crime tributário.
De acordo com a PRF, foram apreendidos 14.643 litros de cerveja e mais 10.200 pacotes de macarrão instantâneo. O condutor teria afirmado que macarrão foi embarcado em Salvador e a cerveja na cidade de Feira de Santana. As mercadorias seguiam para o estado de Goiás.
A carga e o motorista foram apresentados na Secretaria de Fazenda Estadual (SEFAZ/BA) para os procedimentos administrativos, o que incluí pagamento do imposto sonegado e multas.