Entre os dias 15 e 17 de setembro, a Superintendência Municipal de Trânsito e Transportes – SMTT participou do II Congresso Estadual de Formação de Agentes e Profissionais do Trânsito do Estado da Bahia, que aconteceu na cidade de Ilhéus. As agentes Cleidiléia Amorim e Graça Santos e o coordenador Jansen Ricardo marcaram presença no evento com a finalidade de se capacitar frente aos novos desafios do trânsito. O congresso, promovido pelo Sindicato dos Agentes de Trânsito do Estado da Bahia – Sindatran, discutiu o trânsito e a mobilidade urbana como parte importante da segurança pública, seus desafios presentes e futuros, além dos problemas vividos pelos membros da categoria no exercício da função. O ponto alto do evento foi a palestra com o professor Julyver Modesto de Araújo, Mestre em Direito do Estado pela PUC/SP e Especialista em Direito Público pela Escola Superior do Ministério Publico de SP. O Superintendente Municipal de Trânsito e Transportes, Engenheiro André Cardoso, ressaltou a importância de se investir em capacitação a fim de aprimorar e qualificar cada vez mais a sua equipe de gestão. Além disso, a participação da SMTT em eventos regionais, estaduais e nacionais, segundo ele, também tem intensificado a aproximação do município junto aos mais variados segmentos.
Cerca de 40% dos consumidores brasileiros usaram recursos de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para quitar dívidas, de acordo com um levantamento da Sondagem do Consumidor, realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Segundo o governo, foram retirados de contas inativas R$ 44 bilhões entre março e julho deste ano. Em média, 37,7% dos 2.047 entrevistados na sondagem afirmaram ter usado o dinheiro para quitar débitos. Quanto menor a faixa de renda, maior a frequência de uso do FGTS para pagamento de dívidas. Entre as pessoas com renda mensal até R$ 2.100, 52,8% declararam ter usado o recurso extra na quitação de contas em aberto. O porcentual foi recuando gradualmente conforme foi aumentando o nível de renda: de R$ 2.100 a R$ 4.800, 42,2% pagaram dívidas; de R$ 4.800 a R$ 9.600, 32,4%; e acima de R$ 9.600, 23,4%. “Houve uma ligeira redução do endividamento das famílias, mas existe a necessidade de uma recuperação mais efetiva do mercado de trabalho para que as famílias consigam vislumbrar uma situação financeira melhor nos próximos meses e se tornarem menos cautelosas em relação à conjuntura econômica do País”, avaliou Viviane Seda, coordenadora da Sondagem do Consumidor, em nota oficial. O levantamento mostrou que a poupança foi o segundo destino mais citado para os recursos extras, mencionado por 30% dos entrevistados, em média. Entretanto, apenas 11,2% das pessoas na menor faixa de renda disseram poupar, enquanto a poupança foi lembrada por 50,4% dos entrevistados do grupo de maior poder aquisitivo. Em março, na primeira fase da pesquisa, apenas 9,6% declararam que usariam o dinheiro prioritariamente para consumir. “Apesar do FGTS ter influenciado o consumo, ele não foi suficiente para melhorar a confiança do consumidor no segundo trimestre, a qual continua caindo em agosto”, completou a economista. A pesquisa foi realizada em março e em julho. Na primeira fase, o Ibre perguntou qual seria o destino prioritário do recurso. Em julho, o objetivo era confirmar o destino efetivo do dinheiro. Segundo a Caixa Econômica Federal, 25,9 milhões de trabalhadores sacaram os recursos do FGTS. O montante de R$ 44 bilhões representa, aproximadamente, 2,7% do PIB e 88% dos R$ 49,8 bilhões que o governo havia liberado para os brasileiros.
Caso o problema político do Brasil não seja resolvido, o general da ativa no Exército, Antonio Hamilton Mourão, que também é secretário de Economia e Finanças da Força, não descartou uma possível “intervenção militar” no Brasil. Durante uma palestra realizada pela maçonaria, em Brasília, nessa sexta-feira (15), Mourão disse que “companheiros do Alto Comando do Exército” podem adotar medida drástica se casos de corrupção continuem desenfreados no país. Na ocasião, de acordo com a Folha de S. Paulo, ele destacou que poderá chegar a um momento em que os militares terão que impor a ação militar. No entanto, avaliou, que “não será fácil”. Ele também adiantou que não acontecerá agora, porém, poderá ocorrer depois de “aproximações sucessivas”. “Até chegar o momento em que ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso”, enfatizou Mourão, acrescentando que o Exército teria “planejamentos muito bem feitos” sobre o assunto. Nenhum detalhe sobre o tema foi mencionado. Mourão fazia parte do Comando Militar Sul, em Porto Alegre, mas foi demitido pelo comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas. Em seguida, ele foi transferido para Brasília. Lá, ocupou cargo burocrático e sem comando sobre topas armadas depois de criticar o governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
A diferença entre as tarifas cobradas pelas empresas aéreas em uma mesma rota nacional pode ultrapassar os R$ 2.000, mostra levantamento feito pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Os números, referentes a 2016, revelam que, nas rotas em que há pelo menos três companhias operando, é possível economizar em média R$ 231 se o consumidor comparar as tarifas cobradas pelas concorrentes. Em termos percentuais, essa diferença pode chegar a 379% entre a tarifa mais barata e a mais cara nos casos mais extremos. As rotas em que há competição representam 90% de todos os voos nacionais. O voo em que foi registrada a maior diferença de preço, uma média de R$ 2.050 entre a empresa mais cara e a mais barata, foi Navegantes (SC)/Juazeiro do Norte (CE). O passageiro que optou por comprar passagem da TAM pagou mais de R$ 2.500, e quem escolheu a Gol gastou menos de R$ 600, em média. Esse é um voo com baixo tráfego de passageiros, o que ajuda a explicar a diferença. Mas disparidades expressivas podem ser encontradas também em rotas mais concorridas, como os trechos entre Recife (PE) e Fortaleza (CE), com diferenças de mais de R$ 1.000 nos preços. Autor do estudo, o pesquisador Alessandro Oliveira, do Nectar (Núcleo de Economia do Transporte Aéreo do ITA), lembra que as empresas formam suas tarifas com base principalmente em custos. “Com muitos passageiros, as companhias preenchem mais assentos e tendem a diluir melhor seus custos fixos.” Em outras palavras, com grande frequência e quantidade de passageiros, as companhias aéreas terão menos gastos com suas operações, já que ganham em escala. A tendência é que isso seja repassado para as tarifas. No trecho entre Viracopos (SP) e Uberaba (MG), por exemplo, a Azul, que concentra suas operações no aeroporto do interior paulista, cobrou em média R$ 338 em 2016, R$ 570 menos do que a Gol, a mais cara nesse voo. Para o passageiro que prioriza preços, a garantia para não fazer mau negócio é a comparação das tarifas. Oliveira aponta que um levantamento feito também pelo Nectar mostra que, nas compras feitas com antecedência, as tarifas podem ser até 55% menores. O desconto “se esgota”, no entanto, se a compra for feita mais de 45 dias antes do voo. “Comprar com antecedência excessiva não adianta porque a empresa ainda não começou a elaborar sua política de tarifas. Ele aponta ainda que em trechos campeões de demanda, nos quais todas possuem muitas frequências, as diferenças tendem a ser menores. Na rota campeã de densidade, Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP), o consumidor pagou em média R$ 75 de diferença entre a passagem mais barata e a mais cara. Quando se olha não apenas o ranking, mas os preços em geral, as companhias aéreas Azul e Avianca, que juntas possuem 30% dos voos domésticos, conseguiram oferecer em 2016 as tarifas mais baixas em apenas 7% e 3%, respectivamente, das rotas nacionais em que há pelo menos três empresas operando. Sem escala para competir com TAM e Gol no quesito preço, as menores vêm focando na oferta de serviços melhores ao passageiro, como comida quente e mais espaço entre as poltronas. A estratégia vem dando certo –em 2011, Azul e TAM juntas possuíam juntas 12% do mercado, menos da metade do que têm hoje. “A Azul e a Avianca vêm atuando em nichos para atrair passageiros menos sensíveis a preço, criando uma reputação de melhor produto para o consumidor premium”, diz Oliveira. Paralelamente, em tempos de retração de demanda e na tentativa de manter suas participações de mercado, TAM e Gol cobraram em 2016 os menores preços em 56% e 32%, nessa ordem, das rotas em que há maior competição. As duas maiores companhias aéreas, que hoje têm somadas uma fatia de 69,5% dos voos domésticos, segundo dados da Anac, perderam mercado na comparação com 2011, quando essa participação somada era de 80%. Para tentar amenizar esse movimento, ambas vem derrubando preços. De 2009, ano da entrada da Azul no mercado, a 2016, as tarifas médias das duas grandes caíram 47,7% e 37%, respectivamente, nos voos nacionais. “Há um tempo essas empresas não estão registrando lucros anuais”, observa Oliveira. “Elas estão evitando perder mais participação de mercado há um tempo, e isso custa rentabilidade”. O levantamento realizado pelo Nectar usa como base dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) referentes a 2016 para preços por companhia e por rota, tipo de recorte disponibilizado pela agência pela primeira vez naContinue lendo…
Na madrugada deste domingo (17), duas pessoas morreram após o carro em que estavam bater em uma árvore no Km-20 da BR-135, a cinco quilômetros de Formosa do Rio Preto, no oeste da Bahia. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o carro seguia da divisa do Piauí para Formosa do Rio Preto, quando o motorista perdeu o controle do veículo, saiu da pista e bateu na árvore. Com a batida, o carro pegou fogo. De acordo com a PRF, o condutor, identificado como Daniel Gomes de Jesus, foi arremessado para fora do veículo e morreu. A jovem que estava com ele, Jéssica Cristina Ferreira Lima, não conseguiu sair do carro e morreu carbonizada. A PRF informou ainda que os corpos das vítimas foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Barreiras, também no oeste baiano.
Com um arco de alianças composto por grandes partidos, o governador Rui Costa, terá um problema para acomodar aliados em sua chapa para a disputa em 2018. Entre as legendas, está o PSB da senadora Lídice da Mata, cujo mandato se encerra no próximo ano. Ao ser questionado se a sua ida na manhã deste domingo ao Congresso estadual do PSB era um sinalizador para Lídice, Rui . “Significa que o PSB está no meu coração. Tenho enorme carinho pelo partido”, disse ao BNews. Entretanto, Rui fez elogios a senadora e disse que as possibilidades de Lídice ficar na chapa são grandes. “Tem grande possibilidade. Ela tem uma liderança pessoal e é preparada pela longa trajetória de luta na Bahia”.
Uma mulher identificada como Maria Aparecida Souza Santos morreu em um acidente na BA-122, próximo ao município de Érico Cardoso, no sudoeste da Bahia, na última sexta-feira (15). De acordo com a Polícia Militar, a vítima, que estava na garupa de uma moto, foi atingida por um veículo que estava na contramão. Informações preliminares que mulher chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do hospital. O corpo foi levado para o Instituto Medico Legal (IML) de Brumado. O condutor do carro foi detido e encaminhado para a delegacia de Livramento de Nossa Senhora. Maria Aparecida era gari e deixa dois filhos pequenos.
Geddel Vieira Lima (PMDB) vai delatar. É o que diz a coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo. O ex-ministro baiano está preso desde o dia 8 de setembro, depois da descoberta de R$ 51 milhões em um apartamento ligado a ele, em Salvador. De acordo com a publicação, a delação “é consenso no Palácio do Planalto”. Amigo de Geddel e ex-superintendente da Defesa Civil (Codesal), Gustavo Ferraz, também pode fazer uma proposta de delação.
Amei aprender com você, amei caminhar com você em noites de esperança e fé”. Este é um trecho do relato de Geraldo Luís, apresentador do “Domingo Show”, em tributo ao amigo Marcelo Rezende, que faleceu no fim da tarde deste sábado (16), devido a complicações de um câncer de pâncreas. “Fim… Amei ser seu amigo, amei tornar seu irmão. Amei aprender com você, amei caminhar com você em noites de esperança e fé. Amei nossos momentos de dor e amor, amei ser chão quando nem eu tinha. Amei ouvir você no silêncio daquele quarto. Amei sentir o que sentiu… esperança que tudo daria certo. Algo nos moveu juntos, e escolhi aceitar suas escolhas por ser um sábio da vida. Amei ter você como Pai… irmão, colega de trabalho e professor. Você sempre estará em mim, VIVO”, escreveu Luís. O corpo do ex-apresentador do “Cidade Alerta”, internado desde a terça-feira, no Hospital Moriah, em São Paulo, será velado neste domingo (17), na Assembleia Legislativa de São Paulo. O jornalista deixa cinco filhos e uma neta.
Marcelo Rezende nasceu no Rio de Janeiro, em 12 de novembro de 1951, fruto de um casal de baixa renda. Filho de um bancário e uma funcionária da aeronáutica, decidiu, aos 16 anos, se mudar para a Bahia e viver em uma comunidade hippie. Um ano mais tarde, ingressou no jornalismo por acaso, durante uma visita à redação do Jornal dos Sports, no Rio de Janeiro. Rezende tinha apenas 17 anos e foi convidado para trabalhar como repórter na cobertura de futebol. Foram o talento e as amizades que conquistou lá que o levaram para a Rádio Globo e, na sequência, O Globo. No jornal carioca, onde trabalhou por sete anos, teve a chance de ficar próximo do ídolo, Nelson Rodrigues. Antes de chegar à televisão, o jornalista ainda passou pela revista Placar. Só então, em 1987, foi contratado como repórter esportivo pela TV Globo. Com pouco tempo na emissora carioca, migrou para o jornalismo investigativo – área que marcou a sua carreira profissional. Participou de coberturas importantes e saiu na frente em várias delas. Um exemplo é a investigação sobre a fuga de PC Farias, tesoureiro da campanha de Fernando Collor, em 1993. Mas a matéria de maior repercussão na carreira do apresentador foi um caso de violência policial na Favela Naval, em Diadema, na grande São Paulo. A denúncia feita por Rezende em 31 de março de 1997 no Jornal Nacionalcausou indignação no País, rodou o mundo e colocou os direitos humanos na pauta da sociedade. Pelo trabalho, Rezende recebeu os prêmios APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e o Líbero Badaró.
No ano seguinte, o jornalista voltou a ser premiado no Líbero Badaró por uma denúncia de vendas de armas, também exibida no Jornal Nacional. Ele já havia conquistado, em 1994, o diploma de honra ao mérito do Festival de Filme e Televisão de Nova York pela reportagem Trabalho do Menor, exibida no Globo Repórter. A estreia como apresentador foi no Linha Direta, em 27 de março de 1999. O jornalista participou ativamente do projeto que colocou o programa policial que reconstituía crimes praticados por foragidos da justiça de volta à grade da Globo – a primeira versão, feita em 1990, durou só quatro meses no ar. De acordo com a emissora carioca, Rezende dizia que “a proposta do Linha Direta era, desde o princípio, condenar a impunidade e retratar os casos policiais com o máximo de verossimilhança”. Isso era possível pois, além de contar histórias, a atração incentivava os telespectadores a denunciar o paradeiro dos criminosos ou fornecer pistas que ajudassem na solução dos casos. O jornalista trabalhou sete meses montando uma equipe de 50 profissionais para colocar o programa no ar. Rezende deixou a Globo e, em 2002, foi para a Rede TV!, onde assumiu a apresentação do telejornal policial Repórter Cidadão. Em 2004, foi contratado pela Record TV, como apresentador da primeira versão do Cidade Alerta. Ficou até 2006, quando foi contratado novamente pela Rede TV! para ancorar o RedeTV!News, principal jornalístico da casa. Deixou a emissora em 2008. Dois anos depois, estreava na Band no comando do Tribunal na TV – atração nos mesmos moldes do Linha Direta. Ainda em 2010, Rezende voltou para a Record TV, como repórter especial do Domingo Espetacular.
No ano seguinte, virou apresentador do Repórter Record. Mas, em 2012, Marcelo Rezende reassumiu o comando do Cidade Alerta e, com uma dose de irreverência, mudou o jeito de fazer programa policial na televisão brasileira. A inovação deu certo e fez história. Em setembro de 2015, o vespertino venceu por pelo menos três vezes o Jornal Nacional, fato até então inédito na televisão. Quando não ficava na frente, por várias vezes o Cidade Alerta empatava no período de confronto direto entre os dois noticiários. Um marco histórico, já que, desde a estreia, em 1969, o Jornal Nacional sempre teve a liderança isolada de audiência. O sucesso foi interrompido pela descoberta do câncer agressivo, em exame realizado em 28 de abril. Mesmo após o diagnóstico, Marcelo Rezende apresentou três edições do programa e fez questão de não abandonar a legião de fãs. Durante o período em que esteve fora do ar, usou as redes sociais para se manter em contato com o público. Em todas as mensagens, passou demonstrações de confiança e fé. Marcelo Rezende deixa cinco filhos e uma neta.
A Record TV divulgou nota de pesar do falecimento do apresentador da emissora, Marcelo Rezende, morto no fim da tarde deste sábado (16), vítima de um câncer no pâncreas. Rezende passou os últimos cinco anos na emissora, à frente do programa Cidade Alerta. (Leia a nota na íntegra:) A Record TV informa com grande pesar o falecimento de Marcelo Rezende, neste 16 de setembro de 2017, no Hospital Moriah, zona sul de São Paulo. Transmitimos nossas sinceras condolências ao familiares e amigos do jornalista com o qual tivemos a honra e o privilégio de trabalhar e que atuou com tanto brilhantismo em nossa programação. O apresentador estava afastado do Cidade Alerta desde maio, quando descobriu um câncer no pâncreas e no fígado. Ele estava no comando do programa desde 2012 e ali imprimiu a sua marca, expondo os problemas de segurança pública do País com a coragem que sempre pautou sua trajetória, transformando o Cidade Alerta em um importante canal de denúncias. “Esse jornalismo que eu e alguns companheiros fazemos é o jornalismo que revela as mazelas do País”, disse ele. Com mais de 40 de carreira, Marcelo Rezende deixa um grande legado ao jornalismo do Brasil e da Record TV. Sua trajetória foi sempre guiada pela coragem em tocar em feridas sociais. Do flagrante de abuso policial na Favela Naval, em Diadema (SP), à corrupção no futebol, passando pelos inesquecíveis depoimentos de Francisco Assis Pereira, o Maníaco do Parque, e do ex-goleiro Bruno. Rezende foi um repórter investigativo de raro talento e um apresentador polêmico que não tinha medo de expor suas opiniões. Alguns dos episódios mais marcantes de sua carreira ele narrou no livro “Corta pra Mim”, lançado em 2013 pela editora Planeta, que tornou-se rapidamente um best-seller. Rezende iniciou sua carreira na mídia impressa, aos 17 anos, no Jornal dos Sports, em sua cidade natal, no Rio de Janeiro, e atuou como jornalista esportivo por um longo período. Atuou no jornal O Globo e em seguida na Revista Placar, da editora Abril, até que, por fim ingressou na televisão, em 1988, quando foi trabalhar no Globo Esporte. A carreira sofreu uma guinada quando foi designado para fazer reportagens investigativas. Em 1999, fez parte da equipe de criação do Linha Direta, do qual tornou-se apresentador. Na Record TV, o jornalista apresentou o Cidade Alerta em duas ocasiões, entre 2004 e 2005, e de 2012 a 2017, além de ter comandado o Repórter Record e o quadro A Grande Reportagem, exibido pelo Domingo Espetacular. Trabalhou também na Rede TV! onde apresentou o Repórter Cidadão e o Rede TV! News. Na Band esteve à frente do Tribunal na TV. No dia da estreia do novo Cidade Alerta, em 2012, Marcelo deu o tom do que o telespectador poderia esperar: “Nós não temos amigos, nem inimigos. Trabalhamos para o interesse público, o interesse da comunidade, o interesse da sociedade”. Nessa nova fase do Cidade Alerta, a carreira do Marcelo também foi marcada pela inusitada interação com a equipe de jornalistas espalhada pelo Brasil. Descontração e alegria que contagiaram milhões de brasileiros e marcaram uma nova alternativa de informar os telespectadores.