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23 de junho de 2021
TV, Rádio e Cinema

‘Princípio de burnout’ afasta Jéssica Senra da TV Bahia

A jornalista Jéssica Senra usou seu perfil no Instagram na tarde desta terça-feira (22) para atualizar os telespectadores da TV Bahia sobre seu afastamento da emissora. Ela está de licença desde o dia 10 último, e tem sido substituída no Bahia Meio Dia pela colega Camila Marinho.

Senra escreveu que “qualquer pessoa com o mínimo de empatia está sentindo profundamente este momento”, se referindo à marca de 500 mil mortos por Covid-19 no Brasil.

“Cada um tem vivenciado suas próprias questões pessoais e profissionais. No caso dos jornalistas, a pandemia trouxe uma carga de informação enorme, muito trabalho e mais um monte de angústias, preocupações, medos, tristezas… além de ataques gratuitos de pessoas ignorantes que canalizaram suas próprias frustrações para nós. Tive um princípio de burnout, mas estou acompanhada e tá tudo certo. Segunda devo voltar à TV, pra alegria de uns e desespero de outros! Cuidem de vocês. Cuidem dos seus. Cuidem da saúde física e mental”, escreveu Senra.

A síndrome de burnout é um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema, sempre relacionada ao trabalho de um indivíduo.


16 de junho de 2021
Bahia

Violeiros de Palmas de Monte Alto se apresentarão na TV Brasil no próximo domingo

A dupla de violeiros Robson Mello & Neto Viola, de Palmas de Monte Alto, será uma das atrações do programa Brasil Caipira do próximo domingo (20), da TV Brasil. Na mesma edição, se apresentarão os paulistas Edson Esteves & Fernando, e os goianos Zelão & Raí. Cada dupla irá apresentar três músicas (veja o reportório no fim da matéria)

O programa, apresentado por Luiz Rocha, “o mais querido do Brasil”, foi gravado nos estúdios da emissora estatal, em Brasília.

A dupla Robson Mello & Neto Viola foi formada em 2019 em Palmas de Monte Alto, na Bahia. Robson Mello tem uma carreira solo, como cantor gospel, e um projeto de música raiz com Neto Viola. Ambos têm outras atividades, não vivem só da música. Neto Viola nasceu e cresceu ouvindo música caipira no radinho a pilha e apaixonou-se pela viola caipira ainda jovem. Eles já fizeram vários eventos como dupla, cantando em festas de cavalgada, aniversário de cidades, festas particulares. A dupla participou de muitos programas de rádio, sendo sempre muito bem aceita pelo público.

Já dupla Edson Esteves & Fernando formou-se no ano de 2009, cantando para amigos, bares e festas de família. Eles não vivem da música, mas adoram fazer umas cantorias sertanejas. Edson Esteves, comerciante de automóveis, nasceu em Irapuru – SP. Fernando, vendedor de produtos agrícolas, nasceu em Lucélia – SP.

Zelão & Raí são goianos, da cidade de Inhumas, região onde exercem o papel de guardiões da música caipira. Para a dupla, cantar os clássicos da música caipira tradicional de raiz significa estar ao lado de uma segunda família.

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10 de junho de 2021
Esportes

Globo pediu perdão à Conmebol para transmitir Copa América, diz site

Facebook/CBF

Agora crítica da realização da competição, a Globo tentou transmitir a Copa América. Os principais executivos da emissora viajaram ao Paraguai em outubro de 2020 para pedir perdão à Conmebol para que a TV pudesse concorrer na disputa pelos direitos do campeonato. As informações são do site Notícias da TV.

O perdão era necessário porque a Conmebol está processando a Globo por quebra de contrato. A emissora brasileira terminou o contrato de transmissão da Copa Libertadores em agosto do ano passado, antes do prazo estipulado. Sem a autorização da Conmebol, a Globo não poderia participar da concorrência para a transmissão de nenhum de seus torneios.

A comitiva global contou com Jorge Nóbrega, presidente executivo da Globo, Paulo Marinho, diretor dos canais da emissora, e Pedro Garcia, diretor de aquisição de direitos. Eles foram à sede da Conmebol e foram recebidos pelo presidente da entidade, Alejandro Domínguez.

A proposta da Globo era adquirir os direitos de transmissão da Copa América e da Libertadores, de 2023 a 2025 – os direitos são do SBT até 2022. A Globo queria os direitos para as TVs aberta e por assinatura, internet, rádio e streaming. Mas a Conmebol não fechou negócio.

Em nota ao Notícias da TV, a Globo afirmou que o encontro em outubro foi “estritamente institucional” para reforçar a relação de parceria entre a emissora e a Conmebol. “Não houve formalização de ‘pedido de perdão’, não se falou sobre valores nem sobre direitos de transmissão. Toda a negociação da Copa América sempre foi feita através da representante dos direitos para o Brasil.”

Mas, de acordo com a reportagem do portal, o presidente executivo da Globo voltou a entrar em contato com a diretoria da Conmebol em 2021. Jorge Nóbrega teria conversado com a entidade à distância, mas também sem conseguir fechar o contrato.

Apesar do processo judicial da entidade contra a Globo continuar, a emissora pode participar da concorrência pelos direitos de transmissão. Mas o vencedor foi o SBT, com condições similares às oferecidas pela Globo.

Na época da viagem e das negociações, a Copa América seria realizada na Argentina e na Colômbia. Quando o torneio foi transferido para o Brasil, vários profissionais da TV Globo foram às redes sociais criticar a decisão.

Oficialmente, a Globo diz que não se opõe à realização da Copa América. “Nosso posicionamento sempre foi o de priorizar a saúde e a segurança das nossas equipes e dos atletas, respeitando as orientações e protocolos das entidades de saúde e dos organizadores.”

A emissora afirma ainda que mesmo sem os direitos irá fazer cobertura do torneio no Brasil. O Poder360 entrou em contrato com a Globo, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.


27 de maio de 2021
TV, Rádio e Cinema

Poeta Bráulio Besssa, do Programa Encontro, é internado com Covid-19

O poeta Bráulio Bessa, de 35 anos, conhecido por sua participação no programa ‘Encontro com Fátima Bernardes’ na Globo, deu entrada em um hospital de Fortaleza, no Ceará, com complicações da Covid-19.

Por meio de nota a assessoria informou que o artista teve os primeiros sintomas da doença na semana passada. Bráulio chegou a ir para a UTI devido à baixa saturação do oxigênio. O poeta não tem previsão de alta médica.

“Informamos que no dia 16 de maio, Bráulio Bessa sentiu sintomas relacionados à Covid-19, sendo testado positivo logo no dia seguinte. No dia 25 de maio, com baixa saturação e sentindo cansaço, deu entrada no hospital, sendo internado na UTI por precaução. Já no dia seguinte, com sinais de melhora, recebeu alta da UTI e foi transferido para um leito, onde se encontra agora, assistido pela equipe médica e com quadro estável. Logo que tivermos novas informações, atualizaremos sobre o assunto”, diz a nota.


21 de maio de 2021
Cidades

Com vacinação suspensa, jornalismo perde Jean Rego para a Covid-19

Enquanto os jornalistas e radialistas da Bahia aguardam o início da vacinação dos profissionais que informam a população em meio à maior crise sanitária da História, um colega morre por dia no Brasil. Hoje foi a vez de nos despedirmos de Jean Rego, 47 anos, que estava internado lutando contra a Covid-19, e não resistiu. Ele deixa mulher e filho, além de muitos amigos que admiravam sua competência e criatividade na Rádio Juazeiro, seu segundo lar.

Ele ficou uma semana internado, foi transferido para a UTI e intubado num hospital da região. A morte de Jean, radialista e jornalista, poderia ter sido evitada. Durante a pandemia ele manteve a programação diária, na missão de manter as pessoas bem informadas – o que é essencial para combater um inimigo desconhecido, como esse vírus.

Ontem (20), a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) publicou no Diário Oficial da Bahia a decisão tomada na reunião de terça-feira (18) que inclui jornalistas de redação e assessorias, radialistas, fotojornalistas, cinegrafistas, radialistas e profissionais de blogs e portais informativos entre os grupos prioritários para a imunização.

Na quarta (18), os Ministérios Públicos Estadual e Federal oficiaram a CIB, recomendando que não aprovasse e as secretarias de saúde não executassem vacinação de grupos não previstos no PNO, alegando uma possível violação ao princípio de equidade. Isso gerou insegurança jurídica entre os gestores municipais, atrasando o início da imunização da categoria, considerada essencial na pandemia pelo decreto 10.288/2020, publicado em março do ano passado.

Um levantamento da Federação Nacional dos Jornalistas, revelou que a Covid-19 mata um jornalista por dia no Brasil. Esse número assustador de vidas perdidas de quem está na linha de frente levando informação de qualidade para a população na maior crise sanitária da História embasa o pedido, acatado esta semana pelas autoridades sanitárias da Bahia, de priorizar a vacinação de quem trabalha na imprensa.

Outro estudo publicado este mês pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), “Boletim Emprego em Pauta”, também reforça o risco que jornalistas têm vivido para informar a população. Baseada nos dados do Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego), houve um crescimento de 124,5% nos desligamentos por morte entre profissionais no setor de Informação e Comunicação: foram 194 desligamentos no primeiro trimestre de 2020, número que saltou para 435 no mesmo período deste ano. A proporção só fica atrás da área médica e de eletricidade e gás. Os dados coincidem com o arrefecimento da pandemia, quando muitos jornalistas foram chamados a voltar ao presencial.


20 de maio de 2021
Bahia

Covid-19 mata um jornalista por dia no Brasil

Foto Sudoeste Acontece

Levantamento realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) mostra que a Covid-19 mata, em média, um jornalista por dia no Brasil. Entre janeiro e abril de 2021, a categoria assistiu à perda de 124 colegas para a doença, uma média de 31 por mês, bem acima da média verificada em 2020, que foi de 8,3 óbitos/mês. No total, já são 213 profissionais mortos.

Os números fazem parte do “Dossiê Jornalistas Vitimados pela Covid-19”, documento elaborado pela Fenaj com a ajuda dos sindicatos de todo o país. Na Bahia, levantamento do Sinjorba (entidade da classe na Bahia) mostra que mais de 350 profissionais contraíram a doença, com o registro de oito mortes. O presidente da entidade, Moacy Neves, acredita que os dados ainda não mostram a situação real. “A pesquisa está em andamento, inclusive coletando e apurando dados anteriores e todos os dias incluímos novas informações ao dossiê”, informa.

Até março de 2021 o Brasil ostentou a primeira posição no mundo em mortes de jornalistas pelos efeitos do coronavírus. No mês, um em cada três profissionais mortos no mundo estava no país. Foi superado a partir de abril pela Índia, nação com uma população 6,6 vezes maior que a brasileira. A Informação está em um levantamento feito pela ONG Press Emblem Campaign, entidade com sede em Genebra (Suíça), que tem acompanhado os casos de Covid-19 no segmento da imprensa em todo o mundo.

Mortes cresceram 124% no setor

Outro estudo publicado este mês pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), “Boletim Emprego em Pauta”, chama muito a atenção e comprova que as mortes no setor de comunicação são maiores do que aparecem. Para organizar o boletim, a organização apurou os dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), divulgados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, e revelou uma situação dramática.

No 1º trimestre de 2020 foram registrados 194 desligamentos por morte de profissionais no setor de Informação e Comunicação. Em comparação aos números do 1º trimestre de 2021, verifica-se que as mortes saltaram para 435, um crescimento de 124,2%.

Na página 5 do estudo, a tabela “Número de Desligamentos por Morte no Emprego Celetista – 1º trimestre de 2020 a 1º trimestre de 2021 – Brasil” mostra que só os campos “médicos” e trabalhadores do ramo de “eletricidade/gás” registraram mais desligamentos por morte que o setor de “Informação/Comunicação”.

“Olhando o que aconteceu no Brasil neste intervalo de um ano entre o fechamento do 1º trimestre de 2020 e o 1º trimestre de 2021 podemos afirmar que o único motivo que justifica tamanho avanço é a Covid-19”, destaca o presidente do Sinjorba. Para Moacy Neves, isso aconteceu porque, após o arrefecimento da pandemia em outubro e novembro de 2020, os jornalistas que trabalharam em home office a partir de março foram convocados de volta ao trabalho. “Quando a segunda onda chegou no início do ano, apanhou a categoria desprotegida, cumprindo pautas nas ruas ou em redações e estúdios fechados”, conclui ele.

Nesta quinta (20), o Sinjorba terá audiência online com o GT Coronavírus do Ministério Púbico da Bahia. O órgão questionou a decisão da Comissão Intergestores Bipartite que, na terça (18), aprovou a inclusão dos jornalistas/radialistas da linha de frente nas prioridades do plano de imunização. “Pedimos este encontro com o MPE para explicar os números que justificaram o pleito de prioridade feito pelo Sinjorba aos gestores de saúde na Bahia”, diz Moacy. Ele explica que o pedido foi feito no estado porque o governo federal sequer respondeu ao ofício que a entidade protocolou em março passado.


16 de maio de 2021
TV, Rádio e Cinema

Sinjorba pressiona governo pela vacinação dos profissionais de comunicação

O Secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, afirmou no último sábado (15), que a campanha feita pelo Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) para que os profissionais da comunicação sejam incluídos nos grupos prioritários da imunização contra a Covid-19, será avaliada na próxima reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

O pronunciamento do responsável pela pasta foi feito por meio das redes sociais. “Creio que o pleito tenha pertinência e seja bem fundamentado. Vamos avaliar na próxima CIB”, escreveu Vilas-Boas.

O Sinjorba deu início a uma pesquisa sobre o adoecimento na categoria – com levantamento do número de casos e de mortes -, e um cadastramento de todos os profissionais do estado, para subsidiar as secretarias de Saúde na vacinação.

De acordo com dados fornecidos pelo Sinjorba, um de cada três jornalistas mortos por Covid-19, no mundo, em março de 2021, eram brasileiros.

Segundo o sindicato, o resultado parcial da pesquisa feita com profissionais de imprensa baianos já indica um elevado percentual de adoecimento dos profissionais.


16 de maio de 2021
TV, Rádio e Cinema

Morre a atriz Eva Wilma, uma das maiores estrelas da televisão e do teatro, aos 87

Um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira, a atriz Eva Wilma morreu neste sábado, aos 87 anos. Ela estava internada no hospital Albert Einstein desde abril tratando um câncer de ovário. A atriz havia sido internada em janeiro deste ano com pneumonia.

Não fosse pela proibição dos pais, Eva Wilma teria iniciado sua carreira no “Holiday on Ice”, o espetáculo de patinação artística que excursionava sem parar pelo mundo afora. Aos 14 anos de idade, ela já era bailarina clássica, e sua desenvoltura a mantinha firme mesmo sobre uma superfície de gelo.

Mas a estreia como atriz não demorou. Em 1952, aos 19, começou no teatro com “Uma Mulher e Três Palhaços” ao lado de seu futuro marido, o ator John Herbert, morto há dez anos. No ano seguinte, fez seu primeiro filme, a comédia “Uma Pulga na Balança”, dirigida pelo italiano Luciano Salce.

Foi em 1953 que também apareceu na televisão pela primeira vez, no seriado “Namorados de São Paulo”, em que contracenava com Mario Sergio. John Herbert logo substituiu o ator original, e o programa teve seu título alterado para “Alô, Doçura”. Com ele, Eva Wilma entrou para a história da nossa TV.

Concebido por Cassiano Gabus Mendes como uma resposta brasileira à série americana “I Love Lucy”, “Alô, Doçura” foi exibido pela Tupi até 1964. Não havia personagens fixos, mas Eva Wilma e John Herbert —com quem a atriz se casou em 1955— sempre interpretavam um casal que enfrentava alguma rusga conjugal. Com episódios de apenas 15 minutos de duração, o programa marcou época, e foi um precursor do que hoje chamamos de sitcom.​


10 de maio de 2021
Justiça

Justiça absolve Sikêra e diz que chamar gays de ‘raça desgraçada’ é ato lícito

O apresentador Sikêra Jr., da RedeTV foi absolvido do processo movido pela modelo transexual Viviany Belboni, no qual ela pedia R$ 30 mil de indenização por ter sido chamada de “raça desgraçada”.

A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, de derrubar a decisão em primeira instância que havia condenado o comunicador foi divulgada pelo colunista Rogério Gentile, do site UOL.

Na ocasião, Sikêra utilizou a imagem da modelo, que ficou famosa ao desfilar na Parada do Orgulho LGBT, para falar de um crime cometido por um casal de lésbicas, e chamou os LGBTQIA+ de “lixo”, “bosta”, “raça desgraçada”, além de afirmar que “os homossexuais estão arruinando a família brasileira”.

Ao absolver o apresentador, o desembargador Rodolfo Pelizzari, relator do processo no TJ, afirmou que ele não teve o intuito específico de difamar a modelo ou de prejudicar sua honra e a sua imagem.

“Em verdade, a crítica foi dirigida à toda a comunidade LGBT, de forma genérica […] A conduta do apresentador não é ilícita, sendo uma mera crítica por entender que sua religião havia sido ofendida por homossexuais, a quem entende serem avessos a Jesus.”

A decisão tomada pelo desembargador cabe recurso.


5 de maio de 2021
TV, Rádio e Cinema

Aos 42 anos, morre o ator Paulo Gustavo, por complicações do coronavírus

O humorista Paulo Gustavo, de 42 anos, morreu nesta terça-feira (4) no Rio de Janeiro, por complicações do novo coronavírus. O ator estava internado desde o dia 13 de março no Hospital Copa Star, em Copacabana, na Zona Sul da cidade.

Após apresentar melhoras significativas no quadro de saúde, o humorista voltou a piorar e na noite de domingo (4) sofreu uma embolia pulmonar, que afetou o sistema nervoso de Paulo. Nesta terça, a assessoria de imprensa do artista informou que o quadro dele era irreversível, apesar dos sinais vitais. A morte dele foi constatada às 21h12.

Trajetória

Nascido em Niterói em 30 de outubro de 1978, Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros estudou teatro junto com Fábio Porchat, na Casa das Artes de Laranjeiras, no Rio de Janeiro. A primeira peça em que atuou foi ‘O Surto’, em 2004, mas o sucesso veio após se apresentar com a personagem Dona Hermínia, que teve a primeira peça lançada em 2006.

Sete anos mais tarde, a trajetória da mãe superprotetora chegou aos cinemas e ‘Minha Mãe é Uma Peça’ se tornou um dos maiores sucessos de bilheteria do Brasil. Os três filmes da sequência venderam mais de 26 milhões de ingressos entre 2013 e 2020. O último filme arrecadou R$ 182 milhões de bilheteria, a maior já registrada na história do cinema nacional. A personagem foi inspirada na mãe do ator, Déa Lúcia Amaral.

Ainda no cinema, Paulo também interpretou o personagem Aníbal nos filmes “Minha Vida em Marte” (2018) e “Os Homens São de Marte… e é para lá que eu vou” (2014), ao lado da atriz e amiga Mônica Martelli.

Na televisão, o ator encarnava diversos personagens no programa da Multishow ‘220 Volts’ (2011). Dois anos depois, ele integrou o elenco do ‘Vai que cola’, no mesmo canal. Na sitcom ele viva o malandro Valdomiro Lacerda.

Casado desde 2015 com o médico Thales Bretas, Paulo Gustavo deixa, além do marido, os filhos gêmeos Romeu e Gael, de um ano.


4 de maio de 2021
TV, Rádio e Cinema

TV Brasil aumenta em quase 300% presença do jornalismo na programação

TV BRASIL nova programação

Desde novembro, a TV Brasil vem trabalhando para ampliar o leque de produtos jornalísticos disponíveis ao cidadão brasileiro que procura informação pública com equilíbrio, pluralidade, sem viés partidário, comercial ou ideológico. Graças a esses esforços, a grade de programação da TV teve um aumento de 288% no conteúdo jornalístico nesse período. No que se refere a tempo de exibição, as produções jornalísticas da casa passaram de 43 horas mensais para 65 horas por mês desde abril.

De acordo com o gerente executivo de Telejornalismo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Oussama El Ghaouri, o aumento no conteúdo jornalístico se deve a uma reformulação na programação da TV, com o surgimento de telejornais locais e maior duração nos produtos já existentes.

A TV Brasil ganhou seis novos jornais desde novembro: no fim do ano, estreou o vespertino Repórter Brasil Tarde, comandado do Rio de Janeiro pelo jornalista Luiz Carlos Braga. “Acho importante esse canal com as informações públicas, que mostram um Brasil muitas vezes esquecido por outros meios de comunicação”, diz Braga. Em abril, o Brasil em Dia, que traz as notícias do governo federal, ganhou um reforço nas manhãs: O Repórter Nacional na TV. Comandado pelos jornalistas Monike Castilho e Miguelzinho Martins, ele traz as informações públicas do início do dia. “A credibilidade da Rádio Nacional, uma das mais tradicionais do país, agora também está na tela da TV Brasil”, afirma a gerente de Jornalismo da emissora, Gabriela Mendes.

Além dos novos jornais nacionais, a TV Brasil passou a ter três produções locais: o Repórter DF, Repórter Rio e Repórter SP. Cada um deles com o objetivo de trazer as principais notícias desses três centros durante 15 minutos. “As coisas acontecem é na cidade. Você ter um jornal local aproxima o cidadão da empresa jornalística porque ele vai ver o fato que aconteceu na cidade dele aparecendo na TV”, diz o gerente de Telejornalismo. “Em nível nacional, essa notícia às vezes se perde. Aí [no local] é que você se aproxima e cria vínculo com o cidadão”, completa.

Além desses, surgiu também o Resumo Brasil. Comandado por Priscila Mendes, ele vai ao ar todos os sábados e traz, como o próprio nome diz, um resumo com as principais notícias da semana.

Além dos novos produtos, em abril a TV Brasil ampliou o tempo dos telejornais nacionais da casa: O Repórter Brasil Tarde e o Repórter Brasil Noite. Eles passaram de 30 para 40 minutos. “Com a pandemia de covid-19, sentimos a necessidade de ter mais tempo para explicar esse assunto à população e aí, consequentemente, precisamos de mais tempo para tratar de outros assuntos que não podiam ser deixados de lado.”, explica El Ghaouri.

A missão da TV Brasil é criar e difundir conteúdos que contribuam para o desenvolvimento da consciência crítica das pessoas. As informações são levadas ao público de forma clara e objetiva. “Não trabalhamos com sensacionalismo, com exploração da vida alheia e trabalhamos exclusivamente com informações oficiais, as pessoas têm certeza de que aqui não tem fake news.” diz Oussama El Ghaouri. “Isso é o que nos dá credibilidade.”, completa.


4 de abril de 2021
TV, Rádio e Cinema

Aos 84 anos, morre cantor Agnaldo Timóteo vítima do coronavírus

O cantor Agnaldo Timóteo, de 84 anos, morreu neste sábado (3) no Rio de Janeiro vítima de complicações do novo coronavírus. O artista estava internado na UTI do Hospital Casa São Bernardo, na Zona Oeste do Rio, desde o dia 17 de março.

Em nota, a família do cantor afirmou que ele faleceu às 10h45 de hoje. “Temos a convicção que Timóteo deu o seu Melhor para vencer essa batalha e a venceu! Agnaldo Timóteo viverá eternamente em nossos corações! A família agradece todo o apoio e profissionalismo da Rede Hospital Casa São Bernardo nessa batalha”, afirmou, segundo o G1.

Em 2019, o cantor sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) pouco antes de se apresentar na cidade de Santa Rita de Cássia, no interior da Bahia. Ao passar mal, ele foi internado em Barreiras e depois transferido para o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador.

Agnaldo Timóteo nasceu na cidade de Caratinga, interior de Minas Gerais, em 16 de outubro de 1936. Ele começou a carreira se apresentando no Grêmio Literário Nossa Senhora das Graças e logo depois começou a cantar nos programas da Rádio Sociedade Caratinga.

Contudo, o sucesso chegou após ele gravar a música “Meu Grito”, de Roberto Carlos. O cantor gravou mais de 50 discos e ficou famoso com canções como “Ave-Maria”, “Mamãe” e “Os Verdes Campos De Minha Terra”.

Em 1982, Agnaldo Timóteo entrou na política e foi o deputado federal mais votado da história do Rio de Janeiro. Em 1994 foi reeleito e dois anos depois venceu a disputa para vereador, também no Rio de Janeiro. Em 2000 ele tentou se reeleger, mas voltou à política mesmo em 2004, quando foi eleito vereador em São Paulo.