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11 de abril de 2016
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Comissão aprova processo de Impeachment de Dilma

Imagem Reprodução

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Com um começo marcado por confusões e bate boca, os deputados da Comissão Especial do Impeachment votaram o parecer apresentado pelo relator, Jovair Arantes. Com 38 a 27 (veja aqui como cada deputado votou), o relatório foi aprovado depois de 10 horas de sessão. Para que seguisse para a votação em plenário, eram necessários 33 votos. A confusão começou quando o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) chamou o relator de “Jovair Cunha”, indicando que ele não tem imparcialidade para redigir o parecer. Depois de uma acalorada discussão, os deputados se dividiram entre gritar “não vai ter golpe”, “vai ter impeachment”, “fora PT” e “fora Cunha”. O presidente da comissão, Rogério Rosso (PSD-DF), disse que a fase de orientação das bancadas só se iniciaria quando houvesse silêncio. Na hora da votação, mais confusão e gritos. Antes da votação, cada partido apresentou suas orientações. O PMDB disse que teria deputados que votariam contra e outros a favor, ou seja, o partido liberou a bancada. Já o PT, através da fala de Henrique Fontana (PT-RS), disse que “pelo direito sagrado do povo brasileiro escolher seus governantes em eleições diretas”, “pela continuidade do combate republicano à corrupção”, o partido está contra o golpe e cont Em seguida, o PSDB afirmou que o processo foi legal e o parecer está perfeito. “Em homenagem à democracia”, o PP libera o voto de seus deputados. O PR, em uma decisão tomada na manhã de segunda-feira (11), se declarou contra o relatório. O PSD disse que a maioria vota pelo ‘não’. O PSB vota unido, pelo impeachment. “Respeitando a constituição”, o Democratas encaminha ‘sim’ na votação.
O PRB declarou que “respeita a população brasileira” e orienta que se vote ‘sim’. O PDT ressaltou as “lutas árduas” de um governo perseguido e, por isso, o voto da legenda é ‘não’. O PTB orientou os membros de seus partido a votar pelo ‘sim’. O Solidariedade vota pelo ‘sim’. O PTN, apesar de estar dividido, decidiu votar contra o relatório. O PCdoB se declarou “contra o golpe”.
Por unanimidade, o PSC vota a favor do relatório. O PPS vota a favor do relatório. O PV, por unanimidade, orienta que seus deputados votem pelo ‘sim’, pelo “fim de um mau governo”. O PSOL, pelo “impeachment do cinismo”, vai votar ‘não’. O PROS liberou a bancada e a REDE votou contra o impeachment.
O PTdoB disse que vota pelo ‘não. O PEM encaminha o voto pelo ‘não. O PMB vota pelo ‘sim’. Também pelo ‘sim’ vota a minoria no governo. A liderança do governo, como esperado, disse ‘não’ ao relatório.