23 de fevereiro de 2016
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Em tempos de crise, onde boa parte da população tem buscado, principalmente, a economia, os tradicionais mercadinhos de bairros podem ser solução para quem tem um dinheiro sobrando no final do mês. Com alguns itens a preços mais atrativos do que nas grandes redes, esses estabelecimentos vêm atraindo cada vez mais consumidores que querem pagar menos pelas compras. De acordo com a Associação Baiana de Supermercados (Abase), estima-se que, das 600 empresas associadas a instituição, aproximadamente 98% delas são compostas por pequenos e médios supermercados. Esse grupo movimenta, por ano, pouco mais de R$ 3 bilhões na economia, vendendo produtos a preços mais em conta. Em alguns lugares, a diferença de valores – se comparada aos grandes – fica de R$ 0,10 até mesmo R$ 0,50 mais barato.
“Eles são muito importantes por que geram riqueza no bairro e auxiliam a circular dinheiro por lá mesmo. Além disso, ajudam na questão da mobilidade, uma vez que os consumidores não precisam se dirigir a grandes estabelecimentos perdendo tempo com trânsito ou no gasto do combustível, por exemplo”, comentou Rogério Machado, consultor de varejo da Abase. “Muitas pessoas que trabalham nesses lugares são pessoas da mesma família, o que baixa bastante o custo operacional, ao contrário dos grandes mercados em que há muitas pessoas realizando diversas funções e isso acaba encarecendo o preço final do produto, disse Machado.