Os vereadores Moisés de Nirete (PSDB), Vereador Didi (PTB) e o vereador Pedro Santos de Andrade (PDT), vem investigando uma série de supostas irregularidades em contratos envolvendo o programa Brasil Alfabetizado do Governo Federal. Os vereadores observaram que uma das empresa situada na cidade de Brumado estaria envolvida no suposto esquema de fraudes. Segundo os vereadores, o município cumpriu com os trâmites iniciais de chamamento público, como determina o programa, cadastrou as pessoas que dariam as aulas e os alunos e recebeu um repasse do Fundo Nacional de Educação FDN R$ 401, mil reais para fazer a manutenção do projeto. O que chamou a atenção foram os valores pagos a DM Consultoria, R$174 mil reais em três vezes no mês de maio de 2016, “a empresa era para entender transporte escolar, filmagem de eventos e uma série de outras coisas, uma empresa montada para saquear os cofres públicos,” declarou o vereador Didi. O objetivo social e o cadastro econômico dela faz de tudo. A mesma empresa que forneceu capacitação para professores no valor de R$90 mil reais também fez alimentação. O vereador ainda disse que esteve no endereço da empresa que seria uma residência de alto luxo e o endereço da empresa era o mesmo da residência de uma mulher que também teria um contrato de pessoa física para assessoramento na Secretaria de Assistência Social da prefeitura de Conceição do Jacuípe. Dentre as supostas fraudes no programa consta compras absurdas lanches e biscoitos (mais de quatro toneladas), contratações enganosas de professores com falta de pagamentos deste, dentre outras irregularidades. Outra cidade citada pelos vereadores foi a vizinha Aracatu. “A empresa Artifram Comércio e Serviço Ltda. recebeu R$ 119,723,12 e nós não localizamos a empresa, o endereço existe, a rua existe e só tem residenciais. Entrevistamos várias pessoas e ninguém nunca ouviu falar dessa empresa, ou seja, a empresa é laranja, fantasma, e digo mais, não existe quem recebeu essas mercadorias e onde foi colocado, não existe”, declarou o vereador Moisés de Nirete. Todas as denúncias devem ser analisadas pelo Ministério Público.