18 de julho de 2016
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O Conjunto Moderno da Pampulha, situado em Belo Horizonte (MG), conquistou neste domingo (17) o tÃtulo de Patrimônio Mundial da Humanidade, concedido pelo Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco. Compõem o conjunto a paisagem que se forma com a integração entre a Lagoa da Pampulha e sua orla, os jardins de Burle Marx, a Igreja de São Francisco de Assis, o antigo Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha), a Casa do Baile, o Iate Golfe Clube (atual Iate Tênis Clube) e a Praça Dalva Simão (antiga Santa Rosa). ConstruÃdo nos primeiros anos da década de 40, sob encomenda do então prefeito Juscelino Kubitschek, ao arquiteto Oscar Niemeyer, o conjunto reuniu esforços de artistas como Burle Marx, que assina o paisagismo e Cândido Portinari, autor do painel externo de azulejos da igreja.
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Também participaram do projeto original o engenheiro Joaquim Cardozo e os artistas Paulo Werneck, Alfredo Ceschiatti, August Zamoyski e José Pedrosa. “O tÃtulo de Paisagem Cultural do Patrimônio Moderno implica reconhecimento internacional do Conjunto como um bem que possui três caracterÃsticas fundamentais. Primeiro, é uma obra-prima do gênio criativo humano. Segundo, é o testemunho de um considerável intercâmbio de influências do desenvolvimento da arquitetura. E, terceiro, constitui um exemplo excepcional do conjunto arquitetônico de um perÃodo significativo da história, no caso, o movimento moderno”, avalia a Kátia Bogéa, presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e ArtÃstico Nacional (Iphan). Um dos principais cartões-postais de Minas Gerais, o Conjunto Moderno da Pampulha torna-se o 20º sÃtio brasileiro inscrito na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco, a exemplo dos Centros Históricos de Salvador, Olinda, Goiás e São Luiz do Maranhão; o Plano Piloto de BrasÃlia e a cidade Histórica de Ouro Preto