5 de junho de 2016
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FOTO BRUMADO ACONTECE
O ex-ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou que antes de aceitar o processo de impeachment na Câmara do Deputados, o presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), teria tentado chantagear a presidente Dilma Rousseff (PT). A revelação aconteceu no lançamento do Sou Camaçari – Programa de Governo Participativo do deputado federal e pré-candidato a prefeito de Camaçari, Luiz Caetano. “O Eduardo Cunha nos chamou numa reunião e disse: ‘Vocês me arranjam uns votos para barrar a cassação no Conselho de Ética e eu não boto o processo de impeachment’. E nós respondemos, ‘Bote o impeachment quando você quiser, mas você terá que responder pelos seus erros’. Essa é a verdadeira história e eu sei porque estava lá, representando a presidenta Dilma”, revelou Wagner, destacando que, em função desse processo, Cunha pode ser cassado a qualquer momento. Ainda na oportunidade, Wagner disse que os defensores do impeachment se aproveitaram da conjuntura política e econômica para dar um “golpe” na democracia. “Eles foram para o tapetão: perderam a eleição e se aproveitaram de um momento em que Dilma estava com a popularidade baixa. E aí está a covardia deles. Porque se o governo estivesse bem, nem teriam ‘botado a cara’ (sic), avaliou. “O que pode acontecer no Senado é uma eleição indireta fantasiada de impeachment e não tem nada à ver com combate à corrupção, porque se tem uma pessoa nesse país que combate a corrupção, ela se chama Dilma Rousseff”.