29 de abril de 2016
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A presidente Dilma Rousseff concorda com a proposta de realizar antecipadamente as elições presidenciais, abrindo mão de dois anos de mandato. No entanto, como refere a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a petista ainda não formalizou a decisão porque não tem o apoio de duas centrais sindicais importantes para o PT: a CUT e o MST. Ambas as entidades acreditam que a antecipar as eleições seria legitimar o impeachment. Segundo a publicação, a posição das entidades também coloca Lula em dúvida sobre o assunto. O ex-presidente teme que a proposta de “Diretas Já” caia no vazio caso não haja grande apoio “das ruas”, ou ao menos dos movimentos sociais que sempre apoiaram o PT e o governo. Enquanto isso, a proposta é defendida por alguns dos principais ministros de Dilma. Ricardo Berzoini, da Secretaria Geral, Jaques Wagner, da Casa Civil, e José Eduardo Cardozo, da Advocacia Geral da União, tentam convencer a presidente Dilma a mandar a proposta ao Congresso Nacional. O ministro Berzoini acredita que mesmo que seja de difÃcil realização, as “Diretas Já”, ao contrário de atrapalhar, reforçam o discurso do “golpe”. A coluna refere ainda que a proposta tem apoio até de partidos de oposição ao PT, como a Rede de Marina Silva.