12 de janeiro de 2016
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Foto: Urandi Acontece
Os parlamentares federais retornam às atividades na Câmara dos Deputados no próximo dia 1º de fevereiro e o assunto que vai esquentar reuniões, sessões e Comissões Parlamentares de Inquéritos (CPIs) continua sendo o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Contudo, agora haverá um agravante: as denúncias contra o ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner. De acordo com o deputado federal e membro da CPI dos Fundos de Pensão, Paulo Azi (DEM), o clima vai continuar “tenso e pesado”. Em conversa com o Bocão News, nesta segunda-feira (11), o demista reforça o pedido de convocação do ministro para a prestar esclarecimentos ao colegiado. “A Câmara vai reiniciar com o processo de impeachment contra Dilma. O país continua com um quadro de crise econômica e isso projeta um ano muito tenso na Câmara.
Essas denúncias contra Jaques Wagner vieram jogar fogo nessa fogueira, que estava calma. Trata-se do segundo homem da República. Claro que ele tem a favor o direito de se explicar, mas são denúncias graves que merecem, da parte do ministro, esclarecimentos para a população”, reforça. A data para a convocação será definida após aprovação do requerimento pelo colegiado, de autoria do próprio demista baiano e Raul Jungmann (PPS-PE). O DEM e o PPS tem como fundamento conversas no celular do ex-presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, que indicam suposta atuação de Wagner na intermediação de negócios entre a empresa e fundos de pensão. Se as denúncias contra Wagner podem respingar no atual governador da Bahia, Rui Costa, o deputado disse ser “imprevisível”. “É imprevisível o que pode acontecer. Quando as pessoas me perguntam qual será o desfecho disso tudo digo que é imprevisível, pois estamos diante de algo imponderável. A cada dia surge novos indícios de corrupção. Wagner era um dos únicos nomes do PT que não estava envolvido nessa lama, mas agora ele terá que se explicar e vamos cobrar”, requereu.