18 de janeiro de 2016
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Foto: Urandi Acontece
A presidente Dilma Rousseff sancionou na sexta-feira (15) a liberação de recursos da ordem de R$ 1,27 bilhão para o desenvolvimento das ações de vigilância em saúde, incluindo o combate ao mosquito Aedes aegypti, em 2016. Ao montante será adicionado, ainda, R$ 600 milhões destinados à Assistência Financeira Complementar da União para os Agentes de Combate às Endemias em todo o país. Para intensificar as ações e medidas de vigilância, prevenção e controle da dengue, febre chikungunya e Zika também foi aprovada a importância extra de R$ 500 milhões, sobretudo, por conta da situação de emergência em saúde pública de importância nacional que o país vive. Desse último montante, 44.963. 347,12 para o Nordeste, sendo a maior parcela, R$ 11.332.150,44, para a Bahia.
Na última semana, o Ministério da Saúde já havia repassado aos estados R$ 143,7 milhões extras destinados a ações de combate ao Aedes aegypti. Esse recurso foi garantido em portaria publicada em 23 de dezembro do ano passado e já foram liberados em 100%. O Ministro da Saúde, Marcelo Castro, considera de fundamental importância este recurso extra para as ações nos estados e municípios. “Com este reforço financeiro, os estados e municípios vão poder potencializar as medidas de combate ao Aedes aegypti para evitar a transmissão de dengue, chikungunya e Zika”, considerou. Conforme o ministro, os cuidados com o mosquito devem ser redobrados nesta época do ano, período de maior incidência das doenças. “É preciso que todos se mobilizem para combater este mosquito. É muito importante sempre verificar o adequado armazenamento de água em suas casas, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso, que possam acumular água e virar criadouros do mosquito”, recomendou O Ministério da Saúde tem reunido esforços para o combate ao mosquito Aedes aegypti, convocando o poder público e a população para uma ampla mobilização nacional visando conter a proliferação do mosquito. O governo federal mobilizou 19 ministérios e outros órgãos federais para atuar conjuntamente neste enfrentamento, além da participação dos governos estaduais e municipais. Com isso, as visitas a residências para eliminação e controle do vetor ganharam o reforço das Forças Armadas e de mais de 266 mil agentes comunitários de saúde, além dos cerca de 44 mil agentes de endemias que já atuavam regularmente nessas atividades. A orientação é que esse grupo atue, inclusive, na organização de mutirões de combate ao mosquito em suas regiões. Os repasses de recursos do Ministério da Saúde para o combate ao mosquito têm se mantido crescentes ao longo dos anos. Somente em 2015, foi liberado R$ 1,25 bilhão. Em 2011, este montante era de R$ 970,4 mil, o que representa um aumento de 28,8% nos recursos nos últimos cinco anos. O Ministério da Saúde também investiu, em 2015, R$ 23 milhões na aquisição de inseticidas e larvicidas, além das ações de apoio a estados e municípios.