A Receita Federal e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, juntamente com o Tribunal Superior Eleitoral, vão reunir esforços para fiscalizar suspeitas de uso de dinheiro vivo para caixa 2 de campanha nas eleições 2018.
Segundo o Estadão, essa é a primeira vez na qual os três órgãos vão atuar preventivamente para investigar possível crime de lavagem de dinheiro de candidatos e doadores por meio do uso de recursos em espécie.
A suspeita é de que candidatos façam declarações falsas à Justiça Eleitoral e ao Fisco e informem ter valores em espécie em casa que, na verdade, não possuem.
A publicação afirma que este é o chamado “colchão” para a lavagem, conforme definem integrantes dos órgãos de controle – para investigadores, casos do tipo podem configurar “pré-lavagem de dinheiro”.
A declaração falsa visaria, ao fim da eleição, transformar a sobra de campanha em dinheiro próprio ou injetar recurso de origem ilícita para custear os gastos eleitorais.