A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, propôs hoje (30), que a Justiça brasileira e o Ministério Público priorizem o julgamento de processos que têm jornalistas e comunicadores como vítimas de crime. Dodge afirmou que considera os atentados contra a vida de profissionais de imprensa uma forma de censura. “É preciso priorizar dentro do Ministério Público e do poder Judiciário o processamento das ações penais dos que afrontaram os comunicadores, dos que lhes tiraram a vida, dos que os ameaçaram. É preciso superar essa triste marca de impunidade que o Brasil carrega em relação àqueles que cometeram crimes contra jornalistas”, afirmou a PGR. “Matar ou agredir quem tem compromisso com informação e com opinião pública, é preciso dizer isso, é uma forma de censurar”. A procuradora-geral afirmou que dar prioridade ao julgamento desses casos é uma forma de superar as mortes e ameaças motivadas pelo exercício da profissão no País.