31 de dezembro de 2015
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Imagem Reprodução
Em 2014 a seleção portuguesa de futebol amargou mais um mau resultado em copas. A despeito da boa fase de seu maior craque, Cristiano Ronaldo, Portugal segue como um dos países que possuem tradição no Futebol, mas que ainda não conseguiu conquistar um título de relevo internacional. Contratado para o lugar de Paulo Bento após o fiasco no Brasil, Fernando Santos assumiu a equipe com a missão de conduzir Portugal à Eurocopa de 2016 e ao sonhado título. Depois de conquistar um foi vice-campeonato em 2004, quando jogou em casa, e ser semifinalista em 2012, a seleção portuguesa desta vez estava desacreditada até mesmo para passar pelas eliminatórias da competição. Porém, sob a batuta do novo treinador, Portugal conseguiu a classificação de forma até tranquila, após sete triunfos consecutivos. A vaga na Euro 2016 (que será disputada na França) estava assegurada e Fernando Santos foi considerado um dos principais responsáveis por isso. Respondendo a confiança que lhe foi depositada, Santos já declarou seu desejo convicto de chega à final e vencer a competição. Foi neste clima de ovação que o técnico concedeu entrevista ao portal português Expresso, quando aproveitou para surpreender os portugueses novamente.
Em tom descontraído, numa entrevista que foi de Jardel (treinado por ele no Porto) até o gosto por sueca (isto mesmo, o jogo de cartas), Santos revelou seu lado religioso e sua inspiração em Cristo. Ao ser perguntado sobre sua fé, o treinador deu um belo discurso salvífico: “(…) Até que, em 1994, percebi que Cristo está vivo, uma realidade distante daquela que eu percebia.” “(…) Porque eu acredito que Ele ressuscitou. Porque ser cristão não é mais nem menos do que ter a certeza que Cristo ressuscitou. São Paulo diz isso de uma forma bastante clara: se não ressuscitou, a nossa fé é vã. Portanto, está vivo. É tão simples quanto isso, nós é que o tornamos complicado. Acredito na ressurreição, que a vida é uma passagem, algo que não acaba, que a morte não existe. Ele está no meio de nós, em todo o lado.” “[Em 1994] encontrei Cristo. Foi a maior sorte da minha vida.”, encerrou o treinador.