• Início
  • ››
  • Sem categoria
  • ››
  • Estudo revela que felicidade em excesso pode causar síndrome do coração partido
-------- PUBLICIDADE --------
7 de março de 2016
Sem categoria

Estudo revela que felicidade em excesso pode causar síndrome do coração partido

Imagem Reprodução

Imagem Reprodução


Quase todo mundo busca a felicidade, mas o que muitos não sabem é que, em excesso, ela pode vir a fazer mal ao coração. Isso é o que o diz um estudo publicado recentemente no jornal científico European Hearj Journal, de acordo com a revista Veja. Segundo a pesquisa, episódios de alegria intensa, como casamentos, nascimentos e festas surpresas podem causar um raro problema cardíaco, conhecido como síndrome de Takotsubo ou síndrome do coração partido. Caracterizada por uma fraqueza temporária dos músculos do coração, a doença leva a uma deformação do ventrículo esquerdo e provoca dores no peito, perda de fôlego e morte. Realizado por pesquisadores da Universidade de Zurique, na Suíça, o estudo analisou dados dos primeiros 1.750 pacientes diagnosticados com a síndrome em nove países diferentes. Destes, 485 tiveram a síndrome após episódios emocionais. A maioria dos casos, 96%, sucedeu momentos tristes, como a morte de um cônjuge ou filho, preocupação com uma doença e problemas de relacionamento. Mas o resultado surpreendente foi os outros 4%, desencadeados após momentos de alegria. “Nossas descobertas sugerem que acontecimentos felizes e tristes da vida podem partilhar caminhos emocionais semelhantes.Os médicos devem estar cientes disso e também considerar que os pacientes que chegam à emergência com sinais de infarto, como dor no peito e falta de ar, depois de um acontecimento feliz podem estar sofrendo tanto quanto um paciente que passou por um evento emocional negativo”, declarou a coautora do estudo, Jelena Ghadri. A pesquisa também concluiu que a síndrome do coração partido é mais comum em mulheres, que registram 95% de todos os casos. Já a idade média para o desenvolvimento da doença é entre os pacientes de 65 a 71 anos.