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27 de junho de 2018
Bahia

‘Eu tive que manter o equilíbrio da chapa’, diz Rui ao justificar a exclusão de Lídice

Foto Rede Acontece

O governador Rui Costa (PT) justificou, na manhã da última terça-feira (26), a formação principal da sua chapa para concorrer à reeleição em outubro deste ano. Durante entrevista coletiva no Hospital Roberto Santos, em Salvador, o petista afirmou que buscou o equilíbrio entre nomes de esquerda e de centro ao montar o grupo majoritário.

Com o petista na cabeça da chapa, a vice continuou com o João Leão, do PP. Ou seja, esquerda e centro. Para o Senado, a lógica, explica Rui, foi a mesma: Angelo Coronel (PSD) representa o centro e Jaques Wagner (PT) representa a esquerda.

Ao lançar a explicação, o governador quis convencer o PSB, que teve a senadora Lídice da Mata ‘excluída’ da chapa. A socialista pleiteava a vaga para buscar sua reeleição ao Senado.

No entanto, segundo Rui, para atender ao pleito do PSB, teria que desbancar Wagner, já quem ambos têm o mesmo perfil de esquerda. “Se a esquerda gostaria de discutir um nome, é na vaga do ex-governador [Jaques Wagner], porque esse nome é de esquerda. Assim como eu sou de esquerda, Leão é de centro. Então, o governador é vermelho e o vice é azul”, disse.

“Eu tive que manter o equilíbrio da chapa para manter a unidade. Isso tem uma força simbólica grande do ponto de vista da identidade política das pessoas. Todas as lideranças políticas da Bahia se identificam ou com um perfil mais do azul ou com perfil mais do vermelho. Elas precisam se ver mais na chapa”, apontou o governador.