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30 de março de 2016
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Ex-governador diz que rompimento do PMDB dá oportunidade de Dilma repactuar o governo

FOTO BRUMADO ACONTECE

FOTO BRUMADO ACONTECE


Em entrevista coletiva após o anúncio oficial do rompimento do PMDB com a base do governo federal, o ministro chefe de gabinete da presidência da República, Jaques Wagner disse, nesta terça-feira (29), que a atitude do partido dá a oportunidade para Dilma reorganizar o governo.  “O governo recebe com naturalidade a decisão interna do PMDB, agradece todo esse tempo de colaboração que tivemos ao longo desses cinco anos no governo da presidente Dilma, e creio que a decisão chega numa boa hora, porque oferece à presidente Dilma ótima oportunidade de repactuar seu governo”, disse.  Para o ex-ministro da Casa Civil, seria o momento de “falar em um novo governo, porque sai um parceiro importante, mas abre espaço político para repactuação do governo. Isso já aconteceu em outros governos, inclusive comigo na Bahia, e a politica é assim”, pontuou.  Se na coletiva ele falou em reorganização do governo, nas redes sociais, Wagner utilizou um discurso mais forte, no que tange ao pedido impeachment daO chefe de gabinete classificou como uma “violação da Constituição” o processo de impedimento da forma que está sendo feito. “Um dos mitos que circulam por aí a respeito do impeachment diz que o processo é mais político do que jurídico. No presidencialismo, um Chefe de Governo só poder ser destituído em caso de crime de responsabilidade. Isso significa que é preciso primeiro a ocorrência do fato jurídico para, depois, ser feita a apreciação política do impeachment”.  Conforme o ex-governador da Bahia, hoje um dos homens chave na articulação política da presidente da República, o processo de impeachment, “impede que a soberana vontade popular expressa nas urnas seja desrespeitada”. Ele defendeu ainda que “as pedaladas fiscais são práticas contábeis largamente utilizadas no Brasil e chanceladas pelos Tribunais de Contas. O que está acontecendo hoje é que a análise da conveniência política do impeachment está sendo feita antes da configuração do fato jurídico. Isso é violação da Constituição, é golpe, e o Brasil não vai aceitar”, cravou, no Twitter.