A ex-namorada do vice-presidente do PT no Maranhão, Augusto Lobato, denunciou supostas agressões físicas e psicológicas por parte do petista.
De acordo com Paulo Cappelli, no portal Metrópoles, Caroline Bastos registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Especial da Mulher, em São Luís (MA), no início de abril. Segundo a coluna, o relacionamento do casal durou um ano e nove meses, tendo acabado em março deste ano.
Conforme a publicação, Caroline também tem atuação no meio político e chegou a ser coordenadora de Cultura do município de Santa Quitéria (MA) em 2022. Ela, inclusive, diz que naquele ano foi “agredida fisicamente” por Lobato, mas decidiu não denunciá-lo na ocasião.
À polícia, ela narra que o ex-companheiro “disse para ela sair da cidade de Santa Quitéria e se mudar para São Luís, com a promessa de conseguir um emprego para ela” e diz que Lobato não cumpriu as promessas.
Caroline disse ainda que durante uma discussão ocorrida no mês de março, foi chamada pelo petista de “vagabunda”, “louca”, “escrota”, “canalha” e “interesseira”.
Ao analisar o caso, a juíza Vanessa Clementino Sousa, responsável pelo caso, assinalou não ver elementos para conceder as medidas protetivas imediatas solicitadas pela mulher, sem que a outra parte se manifeste.
“Embora noticiada a existência de episódio anterior de violência corporal e que o representado seria controlador, a perseguiria e por ela nutriria ciúmes excessivos, tendo dele se separado recentemente, não há como visualizar urgência no seu pleito”, avaliou a magistrada.
À coluna, Caroline Bastos afirmou que, em 2022, levou “tapas, chutes e empurrões” do ex-companheiro e que teve o cabelo puxado. “Na época, ele me pediu perdão. E a vítima acredita que vai haver mudança”, disse.
“Mas, pior que essa agressão, foi a psicológica. Ele insinuava que eu o traía e dizia que eu estava ‘folgada’. Quando, na verdade, era ele que me traía. Eu fiquei doente nesse tempo e tenho um laudo psicológico que atesta isso”, relatou a ex-mulher de Augusto Lobato, que diz ter colhido novas evidências para reforçar o pedido de medida protetiva.
Procurado, o vice-presidente do PT no Maranhão não retornou o contato da coluna.