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29 de maio de 2019
Religião

Família volta ao mesmo país onde missionário foi assassinado para continuar ministério

Foto: Reprodução

Em 15 de janeiro de 2016 o missionário norte-americano Mike Riddering foi morto durante um atentado terrorista em Burkina Faso, juntamente com outras 27 pessoas. O atentado mudou o clima de paz que imperava no pequeno país da África Ocidental onde cerca de 19 milhões de pessoas conviviam pacificamente. Promovido por extremistas muçulmanos, os ataques a um café e a um hotel iniciaram uma série de perseguições que aumentaram a violência consideravelmente naquele país. À medida que grupos terroristas ganham adeptos na região, os cristãos passam a se tornar os principais alvos de ataques. A World Watch Monitor (WWM) informou na semana passada que a violência está sendo direcionada para igrejas cristãs, forçando os religiosos e seus líderes a fugirem do país. Em meio a esse clima, familiares do missionário Mike planejam mudar para o país e dar continuidade ao ministério iniciado pelo americano. Seu irmão Jeff e sua cunhada, Tammy, deverão chegar durante o verão. A família Riddering se interessou pelo país africano há quase 20 anos, quando uma mulher voltou de viagem contando o que viu por lá, falando sobre a falta de saneamento básico e da necessidade de falar sobre Jesus aos moradores. Em 2011 Mike e sua esposa se mudaram para lá e iniciaram um ministério. Segundo seu irmão, seu desejo era permanecer no país africano até o seu último dia, como realmente aconteceu. “Obviamente, isso veio muito mais cedo do que pensávamos e do que ele pensou”, disse Jeff ao Christianity Today.