27 de janeiro de 2016
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Foto: Conquista Acontece
O governo Dilma está tentando alternativas para fazer a economia crescer até o final do ano. Uma das possÃveis medidas será lançar linhas de crédito em torno de R$ 50 bilhões por meio de bancos públicos para setores como construção civil, exportador, bens de capital e micro e pequenas empresas. De acordo com a Folha de S. Paulo, o valor será anunciado pela presidente nesta quinta-feira (28) na reunião do Conselhão e ainda não está totalmente fechado, dependendo de ajustes finais. O governo ainda não definiu se vai mesmo lançar nesta semana o uso de parte da multa do FGTS como garantia para crédito consignado de trabalhadores do setor privado. Como refere a publicação, entre as linhas de crédito que serão anunciadas na quinta, o governo vai destinar cerca de R$ 10 bilhões para a construção civil com recursos do FGTS, que garante taxas de juros mais baixas do que as de mercado. Parte desses recursos virá do pagamento no final do ano passado dos passivos das pedaladas fiscais. Esse acerto reforçou o caixa do fundo em R$ 22,5 bilhões no fim de 2015. Ainda segundo a Folha, o Planalto definiu o setor de construção civil como uma das prioridades nas medidas de estÃmulo à economia como forma de tentar reduzir o aumento do desemprego.
A área de habitação é o principal foco das linhas de crédito para construção civil, com liberação de recursos do FGTS para construtoras que tocam obras do programa Minha Casa, Minha Vida. Além disso, o governo deve anunciar reforço de linhas de crédito para o setor agrÃcola, na casa de R$ 10 bilhões, por intermédio do Banco do Brasil. Também serão contemplados com oferta de crédito, a taxas mais baixas do que as de mercado, os setores de: micro e pequena empresa, exportadores e fabricantes de máquinas e equipamentos. Estes serão beneficiados por meio de linhas de crédito do BNDES, que podem ficar entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões. Os empréstimos terão correção pela TJLP (Taxas de Juros de Longo Prazo), hoje de 7,5%, mais um “spread” –a taxa final deve ficar entre 15% e 18%. A equipe econômica também está estudante outras linhas, que serão fechadas na volta da presidente Dilma do Equador. A Folha destaca que o governo deve anunciar que a tentativa de aprovar três reformas (Previdência, Fiscal e administrativa) para garantir um equilÃbrio das contas públicas de forma sustentável no médio e longo prazos. Nelson Barbosa, ministro da Fazenda, dirá que pretende também criar um sistema de meta para os gastos públicos, com a adoção de limites para as despesas do governo federal.