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26 de maio de 2016
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Gravações de Jucá serão anexadas à defesa de Dilma do impeachment no Senado

Foto: Rede Acontece

Foto: Rede Acontece


As gravações que mostram o senador Romero Jucá (PMDB-RR) propondo um “pacto” para “estancar a sangria” provocada pela Operação Lava Jato serão incorporadas à defesa da presidente afastada Dilma Rousseff no documento que será entregue na próxima semana à comissão do impeachment no Senado. No áudio, que culminou na exoneração de Jucá, o ex-ministro sugere que uma “mudança” no governo federal, que viria com o impedimento da petista, seria a melhor forma de “estancar” esta sangria. Segundo o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), as gravações mostram que o processo de impeachment não foi motivado pelos créditos suplementares abertos sem aprovação do Congresso e nem as pedaladas fiscais. De acordo com a Folha de S. Paulo, além de anexar os trechos da gravação de Jucá na defesa de Dilma, o PT também vai utilizá-los como argumento para que o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Ricardo Lewandowski, que assumiu a condução do processo no Senado, paralise o caso. Nesta quarta (25), Faria apresentou uma questão de ordem na reunião da comissão do impeachment e usou a gravação da conversa de Jucá com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, para argumentar que houve interesses dos principais articuladores do presidente interino, Michel Temer, de afastar Dilma da Presidência da República para obstruir a Lava Jato. A medida senador do senador pretendia sustar o andamento, algo que foi negado pelo presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB). Na quinta (2), o colegiado se reúne para votar o calendário dos trabalhos. Nesta quarta (25), um áudio divulgado pela Folha mostrou o presidente do Senado, Renan Calheiros, defendendo em conversa com Sérgio Machado uma mudança na lei da delação premiada.