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2 de julho de 2016
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Impeachment atrasa definição do PT sobre candidato em Salvador, alega Wagner

FOTO BRUMADO ACONTECE

FOTO BRUMADO ACONTECE


O ex-governador da Bahia e ex-ministro-chefe do Gabinete da Presidência da República, Jaques Wagner, atribuiu ao processo de impeachment sofrido pela presidente afastada Dilma Rousseff vivido a demora na definição do PT sobre lançar ou apoiar uma candidatura a prefeito de Salvador nas eleições deste ano. “Na verdade, eu acho que a política desse ano está totalmente conturbada com tudo o que está acontecendo, com este golpe. Isso fez com que todos os partidos demorassem”, justificou em entrevista ao Bahia Notícias neste sábado (2), durante os festejos da Independência da Bahia. Para o ex-governador baiano, a decisão do partido de apoiar um candidato de outra legenda é “correta”. “Já temos o governo federal, apesar desta situação [do afastamento da presidente Dilma], e o governo estadual. Acho razoável apoiar alguém. A dificuldade é construir a unidade”, afirmou. Wagner também acredita que a “ruindade” do governo interino de Michel Temer pode conduzir de volta Dilma Rousseff à Presidência da República. “O governo tem uma ilegitimidade de raiz. Ele não foi eleito para isso. Esse processo não é de impeachment. Na verdade, a cada dia que passa, fica mais ridículo. Havia, claro, uma dificuldade de articulação, mas impeachment não foi criado para isso. “É uma eleição indireta de novo? Vamos ver o que vai acontecer. Estamos trabalhando, para ver se chegamos a 28, 30 votos, para ver se retomamos a normalidade”, criticou.