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19 de dezembro de 2015
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Instituto testará a ‘pílula do câncer’

Imagem Reprodução

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O Instituto do Câncer de São Paulo vai começar a testar um medicamento experimental desenvolvido para combater a doença: a fosfoetanolamina. Relatos dão conta de que a pílula diminuiu a dor, reduziu tumores e até evitou a metástase em pacientes, mas falta a comprovação científica dos bons resultados. Há dois meses, o medicamento causou polêmica. Diversos pacientes correram até um laboratório da USP de São Carlos depois que a justiça ordenou a distribuição das pílulas, mesmo sem a conclusão dos testes. Um pesquisador que estuda o efeito da fosfoetanolamina há mais de uma década em células de animais e de seres humanos diz que os resultados são promissores. Estudos feitos até agora, porém, mostram que a substância não cura o câncer, mas consegue reduzir alguns tumores, evitar a metástase – que é o avanço da doença para outros órgãos. A pesquisa que será feita agora vai avaliar possíveis efeitos colaterais e testar o grau de segurança do composto no organismo.