8 de abril de 2016
Sem categoria
Imagem Reprodução
Em 1973, 15 peças sacras foram levadas da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto, Minas Gerais. Mais de 40 anos depois, os objetos devem ser incluÃdos na lista de bens desaparecidos na Organização Internacional de PolÃcia Criminal (Interpol). Na última quarta-feira (6), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entregou à organização a descrição de sete das peças furtadas. Há indÃcios de que elas tenham sido enviadas ao exterior, com possibilidade de que estejam em Lisboa. As informações são do Estado de Minas. As peças procuradas são uma urna de metal dourado da Irmandade do SantÃssimo sacramento, um cálice custódia, três cálices e duas coroas. As imagens devem ser disponibilizadas para consulto e busca em 15 dias para os 190 paÃses-membros da Interpol. As peças furtadas são do inÃcio do século 18, consideradas de grande valor artÃstico e econômico. Não há detalhes sobre a forma como os ladrões agiram devido a um pedido de sigilo feito em 1978 pela censura federal. Recentemente, a Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e TurÃstico de Minas Gerais encontrou indÃcios de envio dos objetos para Portugal. Agora eles foram incluÃdos na chamada lista de difusão branca, cadastro internacional da corporação. Segundo estimativa da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e TurÃstico de Minas Gerais, 60% dos bens sacros do estado foram perdidos em furtos, roubos e apropriações indevidas. Os crimes, altamente rentáveis, alimentam o comércio ilegal. Normalmente, os objetos são levados para lojas de antiguidades, casas particulares ou colocados à venda pela internet.