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9 de dezembro de 2024
Eleição 2026

João Roma diz em entrevista que encontro com ACM Neto está mais perto do que se pensa


O presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, disse que ainda não se encontrou com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), para tratar exclusivamente de política, mas pontuou que este momento não demorará para acontecer.

“Ainda não sentei com ACM Neto para tratar da política da Bahia. Ainda não sentamos para conversar, o que não deve demorar a ocorrer. Visando o futuro da Bahia, é importante que haja essa interlocução entre nós”, declarou Roma, nesta segunda-feira (9), em entrevista ao apresentador Adelson Carvalho, na Rádio Sociedade da Bahia.

O dirigente do PL destacou a necessidade de aparar arestas em prol da realização de um entendimento que seja melhor para o Estado. “A Bahia tem perdido protagonismo, diferente de seus vizinhos. Então é preciso buscar pontos comuns e superar adversidades. Temos condições de superar essas dificuldades em direção a um pensamento comum: o melhor caminho é aparar essas arestas e confluir”, destacou Roma.

O ex-ministro da Cidadania pontuou ainda que, nas eleições municipais, houve um alinhamento estratégico entre PL e União Brasil cujo objetivo foi fortalecer o polo antagônico ao PT. “Conseguimos somar esforços para fazer esse antagonismo ao PT na Bahia. A orientação do partido era buscar a estruturação e fortalecer cada vez mais o partido. Essa estratégia foi fundamental para conter as investidas do governo do PT. Em Salvador, o PL coligou com o União Brasil, viabilizando a vitória maiúscula do prefeito Bruno Reis. Isso foi muito importante”.

João Roma também foi questionado sobre a política nacional e a atuação dele à frente do Ministério da Cidadania durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Foram grandes feitos: com responsabilidade com o quesito fiscal, conseguimos triplicar o programa social”, recordou Roma, que enfatizou a criação do Auxílio Emergencial, no período mais crítico da pandemia, e, posteriormente o Auxílio Brasil.

Roma também comparou o governo Bolsonaro com o atual de Lula. “Conseguimos fazer com que a bolsa se elevasse e o dólar caísse, diferente do que ocorre agora com o governo do PT”, lembrou, destacando as inoportunas declarações dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa, que fizeram despencar a bolsa de valores e explodir o preço do dólar. Para ele, quem está pagando a conta das desastradas declarações dos ministros do PT que causaram a elevação da moeda americana é o povo brasileiro, principalmente os mais pobres”.