Dois dias após confirmar sua pré-candidatura ao Governo da Bahia em 2026, o ex-ministro João Roma (PL) voltou a fazer um aceno à união das oposições ao PT no Estado, numa clara alusão ao ex-prefeito ACM Neto (União Brasil), de quem divergiu em 2022 depois de terem rompido uma amizade de vinte anos.
“Eu acho que não só é possível, como é desejável. Eu acho que fica muito claro para todos que é necessário, e uma grande parte da população percebe isso, que nós busquemos superar, inclusive, qualquer ponto de um ou de outro e buscar enxergar realmente o interesse de uma Bahia grandiosa, de uma Bahia que não perca as oportunidades, que vem perdendo durante esse período todo que vem sendo administrado pelo PT”, disse Roma nesta sexta-feira (6), durante solenidade que homenageou o advogado Daniel Lopes Monteiro na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Roma foi a terceira via em 2022 e alcançou 9,08% dos votos no primeiro turno, margem que foi decisiva para os desdobramentos do pleito.
“Então, eu estou com o espírito aberto para fazer essa construção política. A minha pré-candidatura ao governo do Estado da Bahia não só está apresentada, como nós vamos circular por toda a Baía, nós vamos reunir nossas lideranças, nós vamos falar não só dos pontos negativos dessa gestão do PT, como também das possibilidades e de uma Bahia dos nossos sonhos, que tem que ser compartilhada com cada um dos cidadãos baianos”, afirmou o ministro, ao reforçar que vai colocar o pé na estrada a partir de 2025.
“Mas, óbvio, que não podemos perder a perspectiva de buscar dentro desse mesmo espectro político superar qualquer ponto divergente e buscar fortalecer uma corrente de forças aqui na Bahia para fazer esse enfrentamento ao PT, porque ele vem com todas as suas engrenagens que nós conhecemos bem, com a utilização da máquina, hoje já ocupando a máquina federal, a máquina do estado, com muitas prefeituras, então a gente precisa óbvio juntar forças para fazer esse enfrentamento da melhor forma possível”, emendou.