O vai e vem em torno da indicação do deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB-BA) como ministro da Secretaria de Governo terá fim no dia 2 de fevereiro, quando seu nome será oficializado no Diário Oficial da União. A afirmação é do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão do ex-gestor da pasta Geddel Vieira Lima – que deixou o posto após denúncias de ter praticado tráfico de influência para a liberação de obras do edifício de luxo La Vue na ladeira da Barra, em Salvador. “Deverá sair a nomeação no dia 2, um presente de Iemanjá à Bahia. Na qualidade de líder do PSDB, ele está acostumado aos esbarros da Casa e saberá como conduzir”, confirmou, durante entrevista na Itapoan FM, nesta terça-feira (3). “Geddel saiu do ministério e foi ser babá, cuidar de Geddelzinho, cuidar da família”, acrescentou. Lúcio Vieira Lima, que pleiteia a primeira vice-presidência na eleição da Câmara dos Deputados, refutou as previsões oposicionista de que o presidente Michel Temer não se sustentará no posto até o Carnaval. “Furacão existe, Lava Jato, crise econômica, mas na hora que a economia reagir, o espírito do povo melhora. O desenvolvimento aumenta a credibilidade das pessoas no futuro. Quem está na política tem que está preparado. Depois do impeachment não viria céu de brigadeiro. Ele [Temer] terá a recompensa de ser o presidente que tirou o país de uma crise e levou o país a uma transição”.