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28 de março de 2017
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Lucro da Caixa Econômica cresce 11% no 4º trimestre de 2016

Brumado Acontece

Brumado Acontece

A Caixa Econômica Federal fechou o último trimestre de 2016 com redução no lucro líquido, quando comparado ao trimestre anterior, mas com leve alta em relação ao mesmo período de 2015. Mesmo com a expansão do crédito, o banco público não conseguiu cobrar juros mais altos de seus clientes. O lucro líquido do quarto trimestre foi de R$ 691 milhões, 30% menor que os R$ 998 milhões registrados no trimestre anterior. Na comparação com o último trimestre de 2015, houve alta de 11% no lucro. No acumulado do ano, o banco lucrou R$ 4,1 bilhões. A margem financeira (principal fonte de receitas dos bancos, arrecadada nas operações de crédito) foi de R$ 11,8 bilhões, queda de 1% na comparação com o trimestre anterior, mas alta de 5,8% ante o quarto trimestre de 2015. O banco continuou ampliando empréstimos a clientes no final do ano passado, mas o crescimento se deu, principalmente, no crédito habitacional, que tem juros controlados pelo governo. Em dezembro, a carteira de crédito da Caixa somava R$ 709,3 bilhões, alta de 1,4% na comparação com setembro e de 4,4% em relação a dezembro de 2015. Além da redução das margens, o banco teve maior dificuldade em controlar custos administrativos, que cresceram acima da inflação. O banco público, assim como seus concorrentes, reduziu sua despesa contra possíveis calotes. A queda foi de 3,3% entre o terceiro e o quarto trimestre, para R$ 4,9 bilhões. Na comparação com o final de 2015, o banco público elevou em 25% suas provisões. Em 2016, os grandes bancos brasileiros foram fortemente afetados pelos pedidos de recuperação judicial de grandes empresas, caso da Sete Brasil e da Oi. A inadimplência acima de 90 dias recuou para abaixo de 3% no final do ano, segundo a Caixa. Os atrasos eram de 2,88% no último trimestre de 2016, ante 3,55% um ano antes. A inadimplência de pessoa física está acima de 6%, no entanto.