Luiz Augusto deve assumir cadeira na AL-BA

O suplente de deputado estadual Luiz Augusto (PP) deve assumir provisoriamente uma na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A ascensão ao cargo pode ocorrer por conta de mudanças no primeiro escalão do Governo do Estado.

Nesta quinta-feira (14), o vice-governador Joao Leão (PP) vai deixar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e assumir a Casa Civil. Enquanto isso, o atual presidente da Alba, Nelson Leal (PP), assumirá a pasta deixada por Leão. Como Luiz Augusto é o próximo suplente da lista, ele assume a cadeira enquanto Leal estiver a serviço do executivo.

O governador Rui Costa (PT) confirmou que irá fazer mudanças em sua equipe de secretários e a movimentação dos políticos do PP deverá ser formalizada nos próximos dias. As nomeações fazem parte de uma estratégia para conseguir consenso na eleição para presidência da Alba e manter a base aliada. O PP pretendia lançar candidatura ao comando da Assembleia, agora deve recuar e apoiar a candidatura de Adolfo Menezes (PSD).

Luiz Augusto ficou na expectativa de ser efetivado com a eleição de alguns deputados para prefeitos de seus municípios. A última esperança era a vitória de Zé Raimundo (PT) em Vitória da Conquista, mas o petista acabou perdendo a disputa no segundo turno.

Em 2018, o então deputado recebeu 42.418 votos e ficou na quinta suplência da coligação com os partidos PT / PMB / PSD / PR / PDT / PODE / PRP / PROS / PP / PSB / AVANTE, que elegeu 37 deputados.

Em Guanambi, Luiz Augusto foi o segundo candidato mais votado, ele teve 4.997 votos, atrás de Ivana Bastos (PSD) que teve 21.223 votos. Em 2014, Luiz Augusto teve 47.831 votos, enquanto que em 2010 ele foi eleito com 45.505 votos.

Luiz Augusto foi eleito suplente de deputado estadual pelo Partido da Social Democracia Brasileira-PSDB em 2002, efetivou-se no cargo em 2005. Em 2006 foi eleito deputado estadual, sendo reeleito em 2010 e 2014. Ele tem 60 anos, é natural de Vitória da Conquista e viveu boa parte de sua vida em Guanambi, onde foi vice-prefeito de 1993 a 1996, na gestão de Hildevaldo Alves Boa Sorte.