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8 de janeiro de 2016
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Marina Silva defende cassação de Dilma e Temer pelo TSE

FOTO: BRUMADO ACONTECE

FOTO: BRUMADO ACONTECE


Candidata à Presidência da República nas eleições de 2010 e 2014, Marina Silva retomou as críticas à presidente Dilma Rousseff. Em entrevista à Rádio Gaúcha nesta quinta-feira, a ex-senadora e ex-ministra afirmou que Dilma “não tem mais a liderança política no país nem maioria no Congresso”. Embora seja contrária ao processo de impeachment que tramita na Câmara dos Deputados, Marina atribuiu a Dilma e o vice-presidente Michel Temer a responsabilidade pelas crises econômica e política e defendeu o processo de cassação da chapa vitoriosa das eleições de 2014 via Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “No meu entendimento, o melhor caminho para o Brasil é o processo que está no TSE, porque teria a cassação da chapa com a comprovação de que o dinheiro da corrupção foi usado para a campanha do vice e da presidente”,. Ainda que não defenda o processo de impeachment em andamento no Congresso, a ex-ministra discordou da tese encampada pelo governo Dilma de que o procedimento aberto pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é golpe. “Impeachment não é golpe. Está previsto na Constituição, foi feito contra Collor, foi pedido pelo PT várias vezes e eles achavam que não era golpe”, comparou. Sobre a campanha presidencial de 2014, em que foi alçada à cabeça de chapa do PSB após a morte do ex-governador Eduardo Campos, Marina disse que Dilma “não disse a verdade” sobre a economia do país. A fundadora da Rede disse que o discurso de Dilma em campanha agravou a situação do Brasil em 2015, o primeiro do segundo mandato da petista.