18 de janeiro de 2016
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A cúpula da OAS montou um plano para “postergar ao máximo” o andamento de ações de improbidade administrativa contra o grupo e, para isso, buscou influenciar votos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por meio de “amigos” na Corte, de acordo com informações do jornal O Globo. Segundo a publicação, mensagens de celular trocadas em 2012 e 2013 entre o ex-presidente da empreiteira Léo Pinheiro e o então diretor de Ações Cíveis da empresa, Bruno Menezes Brasil, revelam estratégias de aproximação com dois ministros, o que incluiu uma suposta busca de ajuda junto ao filho de um deles, que advoga em processos no STJ. Ainda de acordo com a reportagem, as suspeitas são descritas em relatório da Polícia Federal (PF), que detalha todas as mensagens encontradas em dois celulares de Pinheiro. O documento trata da troca de favores entre o empreiteiro e 29 agentes políticos. A PF ainda não identificou os processos citados nas mensagens e os detalhes da ofensiva. O relatório policial foi encaminhado à Procuradoria Geral da República (PGR) por conta das citações a políticos com foro privilegiado e ainda está sob análise.