O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, anunciou na última segunda-feira (4) que o governo pretende dividir o programa Minha Casa Minha Vida em dois programas de habitação social. Um deles será destinado a famílias de baixíssima renda e o outro a famílias de baixa e média renda. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, a proposta do governo poderá sofrer mudanças. A ideia é alterar o nome do programa habitacional, o que ainda não foi definido. Na semana passada, Gustavo Canuto chegou a afirmar à imprensa que o nome do programa seria alterado. Segundo ele, dentro de cada programa haverá subdivisões. Naquele para famílias de baixíssima renda, por exemplo, serão atendidas famílias que não têm acesso ao crédito imobiliário; pessoas vindas de áreas afetadas por situações de emergência ou calamidade pública; e também famílias afetadas por obras públicas. Nessa faixa, o custo das moradias será totalmente pago pelo governo. Já no programa destinado à baixa e média renda haverá incentivo para a aquisição do imóvel, seja por acesso a financiamentos ou pelo que o ministro chamou de “poupança imobiliária”, que seria uma espécie de aluguel pago pelo beneficiário, mas que pode ser usado para adquirir o imóvel que ele está ocupando ou qualquer outro imóvel.