O vÃdeo, gravado pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) e publicado no Twitter da NASA mostra o olho da tormenta rodeado por múltiplas funções rotativas conhecidas como mesovórtices. De acordo com os especialistas, nos mesovórtices os ventos têm velocidade 10% mais alta que na parede do olho do ciclone e exibem comportamento incomum em ciclones, sendo que giram ao redor do centro de baixa pressão, mas à vezes permanecem estacionários. O movimento errático dos mesovórtices mostrado pela gravação da NOAA deixa o ciclone quase sem um centro definitivo. Na quinta-feira (4), as áreas nordeste dos EUA, tais como Nova York e Nova Inglaterra, e também as do sul foram as mais afetadas pelo chamado “ciclone bomba”. Os especialistas acreditam que esta pode ter sido a tempestade de inverno mais severa a atingir essa área em décadas. Ao mesmo tempo, a tempestade gelada também provocou nevadas em partes da Flórida, Geórgia e Carolina do Sul pela primeira vez em 30 anos. Assim, o fenômeno extremo semeou o caos no sistema de transporte por todo o território dos EUA, causando cancelamento de aproximadamente 2.700 voos, segundo informa a empresa Flightaware. Com informações do Sputnik.